Tag: páscoa

  • Marcas apostam em tendências para atender o consumidor com uma Páscoa mais saudável e indulgente

    Marcas apostam em tendências para atender o consumidor com uma Páscoa mais saudável e indulgente

    A indústria de chocolates já está totalmente envolvida na preparação para a Páscoa, mesmo que ainda estejamos na metade de fevereiro. Depois do carnaval, onde as preparações para a Páscoa se tornam prioridade, a preocupação em satisfazer os desejos dos consumidores é evidente, com marcas buscando entender melhor o que as pessoas desejam quando se trata de chocolates. Entre os aspectos mais destacados estão a saudável e a indulgente.

    A indulgência, entendida como a disposição para perdoar culpas ou erros, está sendo amplamente considerada pelas marcas de chocolates para a Páscoa de 2024, já que a saúde e qualidade se tornaram cruciais nos últimos anos. Elas reconhecem que os consumidores mudaram seus hábitos após a pandemia, buscando nos alimentos conforto e uma sensação de auto-recompensa, sem abrir mão do interesse por informações sobre a origem e os ingredientes dos produtos.

    Fernanda Sequetto, gerente de marketing da Harald, líder de mercado em coberturas e chocolates para confeitaria, destaca que os consumidores estão buscando uma combinação de alimentos saudáveis e indulgentes. Eles querem produtos que ofereçam prazer e conforto, ao mesmo tempo em que são mais conscientes sobre os ingredientes e a qualidade.

    Para atender a essa demanda, a Harald desenvolveu o Granulé de Chocolate Melken 70%, produzido com cacau proveniente do sistema cabruca, um método de cultivo sustentável que preserva o meio ambiente. Essa linha reflete não apenas a preocupação com a saúde, mas também com a sustentabilidade.

    Marcas apostam em tendências para atender o consumidor com uma Páscoa mais saudável e indulgente
    Chocolate Melken 70% (Foto: Harald)

    A Barion, por sua vez, preparou uma variedade de opções para a Páscoa, incluindo ovos com alto teor de cacau, recheados com diferentes sabores e até mesmo versões licenciadas de personagens infantis populares.

    Marcas apostam em tendências para atender o consumidor com uma Páscoa mais saudável e indulgente
    Linha de produtos Barion para a Páscoa. (Foto: Divulgação)

    Além disso, tanto a Harald quanto a Barion estão atentas às necessidades dos empreendedores do setor de chocolates, oferecendo produtos como coberturas, cascas de chocolate e recheios para facilitar a produção artesanal de ovos e outros doces para a Páscoa.

    Páscoa 2024

    Essa preparação para a Páscoa começa muito antes do feriado, com as empresas planejando e produzindo os produtos com meses de antecedência. A Mondelez e a Nestlé, por exemplo, já estão trabalhando na festa com muita antecedência, contratando pessoal temporário e planejando novos produtos e estratégias de marketing.

    Segundo a Associação Brasileira de Chocolates, Amendoins e Balas (Abicab), na Páscoa de 2023, as empresas vinculadas à entidade lançaram 440 produtos, dos quais 163 foram novidades. Este resultado, divulgado pela associação, reflete a introdução de novas parcerias, ingredientes, formatos, sabores e combinações de produtos.

    Além disso, conforme a mesma associação, no terceiro trimestre do ano anterior, o setor de chocolates produziu 615 mil toneladas, um aumento de 10,60% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 556 mil toneladas. O consumo aparente atingiu 597 mil toneladas, representando um aumento de 10,47% em comparação com o mesmo período de 2022.

    Em resumo, a indústria de chocolates está se preparando para mais uma temporada de Páscoa com uma abordagem cada vez mais centrada no consumidor. A busca por produtos que equilibrem o saudável e indulgente reflete uma mudança nos hábitos alimentares pós-pandemia, onde os consumidores buscam conforto e prazer, sem comprometer a qualidade ou a consciência ambiental. Com lançamentos inovadores e uma variedade de opções que atendem a diversos gostos e preferências, as marcas estão demonstrando um compromisso contínuo com a excelência e a satisfação do cliente nesta importante época do ano.

    Essa tendência, que traz qualidade do que é saudável, sugere um mercado em constante expansão, impulsionado por novas parcerias, inovações em ingredientes e formatos, e uma crescente demanda por produtos de qualidade. Com isso, a indústria está posicionada para oferecer uma Páscoa ainda mais saborosa e memorável para os consumidores em 2024.

  • Pomerode se prepara para a Osterfest 2024, a maior festa de Páscoa do Brasil

    Pomerode se prepara para a Osterfest 2024, a maior festa de Páscoa do Brasil

    A fase final da preparação para a 16ª Osterfest 2024 está em andamento, o evento que começa no dia 8 de fevereiro e vai até 31 de março, está se preparando para a conclusão da pintura do Maior Ovo Decorado do Mundo e os ajustes finais para a criação da Maior Árvore de Páscoa do Mundo. Este ano, o evento gastronômico está integrado às celebrações dos 200 anos da Imigração Alemã no Brasil.

    Osterfest 2024

    A Osterfest em Pomerode (Santa Catarina), é a maior festa de Páscoa do Brasil, celebrada na cidade mais alemã do país. Com influências da cultura alemã, a festividade apresenta tradições dos imigrantes e atrai visitantes de diversas regiões. O evento é marcado por atrações como um ovo gigante de Páscoa e a maior Osterbaum do mundo, tornando-se uma celebração única de gastronomia e atrativa para aqueles que desejam vivenciar a Páscoa de forma diferenciada e envolvente.

    Realizada anualmente, a Osterfest em Pomerode tem ganhado destaque a cada ano, atraindo um público expressivo. A festa se estende por dois meses e é uma oportunidade para os visitantes vivenciarem a rica herança cultural alemã presente na região, tornando-se um evento imperdível para aqueles que desejam celebrar a Páscoa de maneira especial e imersiva.

    Maior Ovo Decorado do Mundo

    O maior ovo decorado prestará homenagem à técnica construtiva tradicional enxaimel, uma característica pela qual Pomerode é reconhecida nacionalmente.

    A obra é uma criação da talentosa artista plástica catarinense Marcela Schmidt, enquanto uma equipe liderada pelo renomado artista João Siqueira está encarregada de reproduzi-la em escala gigantesca.

    Além disso, a Osterfest 2024 contará com mais de 20 atividades diversas, incluindo oficinas, performances culturais, jogos e competições típicas. O parque onde a festa acontece também receberá novas decorações.

    O presidente da Associação Visite Pomerode (Avip), Manfredo Goede, expressou sua satisfação com o impacto positivo do evento na economia local, envolvendo cerca de quinze empresas da região em sua organização, além dos fornecedores dos expositores e pontos de alimentação.

    Empresas de vários setores estão colaborando para ampliar a capacidade de atendimento durante a festa, que espera receber aproximadamente 200 mil visitantes em Pomerode.

    Artesãos, confeiteiros, restaurantes, lojas e atrações turísticas iniciam os preparativos meses antes do evento. Na hotelaria, há previsão de alta ocupação durante as oito semanas de festividades, sendo recomendável que os visitantes façam suas reservas com antecedência.

    A Osterfest estará aberta ao público de quinta-feira a domingo, das 10h às 20h, com funcionamento também nos dias 13 e 14 de Carnaval. Os ingressos custam R$ 8, com exceção de crianças com menos de três anos, que têm entrada gratuita, e há meia entrada conforme a legislação vigente.

    Dentro do espaço do evento, há uma variedade de atividades gratuitas, como oficinas de pintura de casquinhas de ovos, além de outras com preços a partir de R$ 12. O local também conta com praça de alimentação, feira de artesanato e doces.

    A Osterfest 2024 não só promete ser uma celebração extraordinária da Páscoa, mas também uma homenagem vibrante à rica herança da imigração alemã no Brasil. Desde a importante pintura do Maior Ovo Decorado do Mundo até as diversas atividades culturais e gastronômicas oferecidas, a festa proporciona uma experiência enriquecedora para os visitantes. Além disso, ao envolver ativamente a gastronomia, empresas locais e artesãos, a Osterfest não apenas fortalece a economia regional, mas também promove um sentido de comunidade e orgulho cultural que perdura além dos limites temporais do evento.

    Se você é um amante de chocolate e páscoa, não perca a chance de fazer parte desta celebração única! Aproveita para se encantar com a magia da Osterfest 2024, onde tradição, arte e diversão se encontram para criar memórias inesquecíveis.

    Você pode obter o guia completo com todas as informações sobre a 16ª Osterfest no site oficial de Pomerode.

  • Startup cria opção gratuita de delivery para vendas por WhatsApp

    Startup cria opção gratuita de delivery para vendas por WhatsApp

    Já é um assunto recorrente aqui na Achou Gastronomia e na comunidade gastronômica a preocupação com o mercado da alimentação diante da pandemia COVID-19. Impossibilitados de funcionar de forma integral, com serviço de salão, os empreendedores estão desenvolvendo outros métodos em seus negócios para não pararem por completo nesta crise.

    Algumas empresas, como a Ambev com sua marca Stella Artois, e Nestlé (que entrou há pouco na campanha #apoieumrestaurante), estão tentando alternativas para ajudar os restaurantes a sobreviverem durante esse período, pois somente a atividade em delivery não ajudará por muito tempo.

    Campanha de Stella Artois ganha presença de Nestlé, Apoie um Restaurante
    Confeitarias e cafeterias participam de campanha Apoie Um Restaurante com Nestlé e Stella Artois | Foto: Site da Campanha

    Esse período de Páscoa que é tão esperado por consumidores e lojistas, pois a demanda é muito grande pelos produtos; se encontra em um momento histórico, com ruas vazias, lojas fechadas e casas sem ovos de chocolate. Da mesma forma os restaurantes, principalmente àqueles que trabalham com peixes e frutos do mar que são os mais consumidos nessa época pascoal, que antes eram locais de socialização e encontro, agora estão temporariamente fechados ou trabalhando somente com entregas.

    Como já conversamos anteriormente aqui na Achou, o delivery se tornou o meio mais visível e eficaz de vendas durante a pandemia, principalmente quando falamos da implementação de plataformas online, uma vez que temos basicamente a internet para nos comunicar e ficamos cada vez mais conectados com o mundo externo por meio de um dispositivo móvel. Mas até que ponto o serviço de delivery dessas plataformas se mostra viável, mesmo, ao empreendedor?

    Se por um lado, ele oferece a estrutura: o serviço de pagamento online e a maquininha de cartão que o pequeno empreendedor não tenha, assim como o próprio serviço de entrega com o motoboy licenciado diretamente pela plataforma; por outro, as taxas são muito altas e acabam por muitas vezes, tirando mais do que a margem de lucro do produto. Para pequenos e médios empreendedores, isso pode ser o fim da empresa, também.

    covid 19 no RJ bares e Restaurantes
    Fonte: divulgação

    No Ceará, a plataforma online iFood entrou em acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) e reduziu suas taxas e anteciparam os pagamentos recebidos pelas vendas realizadas nos aplicativos, para que empreendedores de todos os tamanhos consigam arcar com as despesas durante esse período de quarentena do isolamento social, segundo informações cedidas por Vanessa Santos (consultora gastronômica do SENAC-CE e membro da Associação Cearense dos Chefs de Cozinha – ACC) em live no Instagram, com o Observatório Cearense da Cultura Alimentar (OCCA) na quarta-feira, 25. Mas para alguns órgãos, somente essas reduções não bastam.

    Foi ao ouvir os problemas de alguns desses estabelecimentos que o empresário Felipe Lo Sardo e sua equipe decidiram criar uma opção para facilitar as vendas online do comércio. Lo Sardo é fundador e presidente da startup Goomer, especializada em digitalização de restaurantes e terminais de autoatendimento — com clientes como KFC, Spoleto e Jeronimo Burger.

    https://www.instagram.com/p/B-ChoKsIPFr/

    Em poucos dias, a empresa conseguiu colocar no ar a ferramenta GoomerGo, que permite aos estabelecimentos publicar seu cardápio online e receber pedidos de forma automática pelo WhatsApp. Com duas semanas no ar, a plataforma já atraiu mais de 2.500 estabelecimentos.

    “A projeção é chegar a 10.000 já em meados de abril”

    Diz Lo Sardo.

    Todo o intuito da ferramenta é possibilitar que estes pequenos negócios, que não tinham operação online, possam vender pela internet de forma mais organizada — e não recebendo vários pedidos despadronizados no WhatsApp ou com cardápios pouco profissionais, como é comum em pequenos negócios.

    “O cliente vai lá e pergunta se tem tal sabor, se pode trocar, quanto custa para adicionar um extra… Só nisso, o restaurante perde muito tempo. Na plataforma, na hora de fazer o pedido, já é possível checar todas essas informações”

    A startup diz que, com o GoomerGo, consegue aumentar as vendas do estabelecimento em 20% na internet em relação ao uso comum e sem tecnologia do cardápio e do WhatsApp.

    Não há um aplicativo da Goomer que reúne os restaurantes, como no caso de outras plataformas como iFood, Rappi ou UberEats. Para vender, o estabelecimento precisa divulgar o link de seu cardápio na Goomer para os clientes. Depois, o cliente faz o pedido de forma padronizada, com as ferramentas da interface da Goomer, adaptadas para cada restaurante. Por fim, a plataforma gera um texto no WhatsApp de forma padronizada, que o cliente envia ao restaurante.

    Transferido o pedido para o WhatsApp, o cliente e o atendente do restaurante podem continuar conversando. A entrega fica por conta do próprio estabelecimento — como muitos não tinham essa estrutura, há casos em que o delivery é feito até por amigos ou parentes do pequeno comerciante, conta Lo Sardo. Tudo vale na hora de vender. Os estabelecimentos também podem usar o GoomerGo com a opção de retirada no próprio local. Se optar por essa modalidade, o cliente ganha um desconto.

    Com as funcionalidades da nova plataforma, a Goomer conseguiu uma parceria com a cervejaria Heineken, que está incentivando os milhares de bares e restaurantes que vendem a cerveja a oferecerem os produtos online. A Heineken também vai patrocinar a divulgação dos cardápios na GoomerGo por meio de seu time de vendas.

    “A plataforma GoomerGo surge como uma solução importante para os bares e restaurantes menores que muitas vezes não possuem nenhuma forma de e-commerce”, disse em nota à revista EXAME Jussara Calife, diretora de Trade On Premisse e Off Premise do Grupo Heineken no Brasil. O objetivo, diz a cervejaria holandesa, é ajudar os pequenos negócios a se manterem rentáveis em meio à pandemia.

    Mesmo antes do começo oficial da quarentena, bares, restaurantes e outros pontos comerciais físicos já viam a operação ser amplamente reduzida. Em meados de março, a Goomer já notava queda de 25% nos pedidos em seus terminais físicos. O segmento de bares e restaurantes teve queda de 43,4% do começo de março até o dia 6 de abril, segundo dados da Cielo. A venda de bebidas alcoólicas também caiu 52% na segunda quinzena de março, de acordo com a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).

    Tecnologia nos restaurantes

    Lo Sardo e os colegas Rafael Laganaro e Daniel Wassano, co-fundadores e hoje também diretores da Goomer, começaram a trajetória no empreendedorismo em 2014. Naquele ano, criaram serviços de autoatendimento para facilitar check-in e check-out em hotéis — em meio ao auge do otimismo com o turismo no Brasil com Copa do Mundo daquele ano e as Olimpíadas de 2016.

    A relação com os hotéis os fez se aproximar dos restaurantes nos locais. Foi no setor de alimentação que o trio percebeu que havia uma oportunidade para ajudar os espaços na digitalização. “Os restaurantes ainda não haviam feito mudanças de tecnologia para aprimorar seus processos, e viam a margem que era de 20% cair para 15%, 10%”, diz Lo Sardo.

    A Goomer trouxe então processos como cardápio em tablets e celulares para o garçom, tornando os pedidos cerca de 30% mais rápidos. O fundador conta que muitos restaurantes tinham medo de, ao implementar a tecnologia, perder a humanização no contato com o cliente. “Com o uso, eles viram que, se o garçom gasta menos tempo anotando os pedidos, sobra mais espaço para um melhor atendimento”, diz Lo Sardo.

    Depois do cardápio automatizado, a empresa lançou sua ferramenta mais conhecida até hoje, que são os terminais de autoatendimento. “Vimos que havia espaço também para melhorar as praças de alimentação, onde havia muita fila e atendimento ruim”, diz o presidente. Dentre os clientes das ferramentas de digitalização da Goomer, estão nomes como Madero, KFC, Gendai e Jeronimo Burger (neste último, todo o pedido é feito pelo próprio cliente nos terminais).

    computador e celular mostrando o site da Goomer
    Plataforma da Goomer: vendas gratuitas pelo WhatsApp | Foto: EXAME

    Com os dados que coleta com o autoatendimento, a Goomer quer cada vez mais ajudar os restaurantes a otimizar o cardápio e a relação com os clientes como um todo. “Ninguém mais acha bom ir a um restaurante e encontrar um cardápio com dezenas de opções que você nem sabe o que é. Ajudamos os lugares a conhecer o que de fato o cliente quer”, diz Lo Sardo.

    A ideia de lançar uma ferramenta de contato direto com os clientes como a GoomerGo já existia antes do coronavírus, embora a empresa ainda não estivesse certa sobre qual formato usar. Mas o plano foi acelerado — e as dúvidas foram solucionadas — em meio à pandemia e pela própria demanda das empresas clientes.

    A briga no mercado de refeições online, no entanto, está longe de ser fácil — e fez até a espanhola Glovo desistir do Brasil em 2018. Neste cenário, há espaço para brigar com nomes como Rappi, iFood e UberEats depois da pandemia? Lo Sardo afirma que em plataformas mais consolidadas de delivery, é difícil para os pequenos restaurantes se destacarem e conseguirem fidelizar um cliente em meio a tantas opções.

    Na visão do fundador da Goomer, a maior vantagem do GoomerGo é possibilitar ao restaurante ou bar continuar mantendo contato direto com seu cliente via WhatsApp, sem depender somente da plataforma. “Eu te diria que, há algumas semanas, realmente não dava para brigar com outras ferramentas mais estabelecidas”, diz Lo Sardo. “Mas tudo mudou em 15 dias.”

    Fonte: Revista EXAME.

  • Pandemia e quaresma acarretam em falta de ovos no mercado

    Pandemia e quaresma acarretam em falta de ovos no mercado

    A demanda de ovos no período da Quaresma (período de 40 dias que antecede a Páscoa cristã) cresce significativamente devido a indicação de não ingestão de carne vermelha durante a estação. Tanto ovos quanto peixes são os mais consumidos pela população, principalmente pela parcela cristã que segue os preceitos e as tradições das religiões do Cristianismo.

    Esse ano, a grande demanda por ovos veio acompanhada pela nova pandemia do coronavírus (COVID-19) e o medo da escassez de produtos devido aos impactos do vírus no Brasil. Na avaliação do setor, houve uma busca maior nos supermercados, que também ampliaram seus pedidos pela proteína. Apesar da maior procura, não haverá desabastecimento, garante a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

    De acordo com a entidade, o setor de ovos se mantém empenhado na manutenção do fluxo de oferta de alimentos para a população brasileira, em meio à crise do COVID-19.

    “Nossas empresas associadas estão focadas na saúde de seus colaboradores e no abastecimento de alimentos para a população”

    diz, em nota, segundo o site Avicultura Industrial

    Ainda de acordo com a ABPA, o aumento substancial na procura por ovos foi relatado pelas empresas do setor. No entanto, segundo a associação, o país não corre riscos de enfrentar um desabastecimento da proteína.

    O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, avalia que para garantir estoques e ter produto disponível para o consumidor final, redes de supermercados, tanto atacadistas quanto varejistas, têm aumentado os pedidos por novos lotes de ovos.

    No entanto, a oferta do produto está baixa desde o início de 2020. Segundo colaboradores do Cepea, a diferença entre os volumes demandado e ofertado aumentou significativamente, impedindo que parte deles consiga fornecer toda a quantidade pedida.

    Quanto aos preços, as dificuldades em atender à demanda têm sido diferentes dentre as regiões acompanhadas, fazendo com que as variações sejam distintas dentre as praças, o que não é comum para a avicultura de postura.

    Em Fortaleza (CE), moradores reclamam dos preços das bandejas de ovos, que antes podiam ser achadas pelo preço mínimo de R$ 9,90, e agora são vistas com preços entre R$ 16,00 e R$ 22,00.

    Pequenos empreendedores e autônomos da alimentação, reclamam da falta de ovos pelos fornecedores, que também encontram dificuldade em ter o produto para distribuição.

    Um alimento versátil e barato

    Depois do aumento do preço da carne com a peste suína na Ásia, os ovos ficaram ainda mais cobiçados pela sua versatilidade e baixo preço, se comparado à carne vermelha. Além de claro, render mais.

    E é justamente essa versatilidade que faz dos ovos, um dos ingredientes mais procurados durante a quaresma e quarentena (isolamento social causado pelo COVID-19), aponta Luís Carlos Brandt, gerente Executivo de Produção da Coopeavi. A cooperativa fica em Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana do Espírito Santo, atualmente a maior produtora de ovos do país.

    “Esse ano, atrelado a essa demanda mais aquecida, em função da crise do Coronavírus, de fato o consumidor antecipou muito da sua compra. Grande arte dos consumidores acabou estocando, mas não só ovos. Mas o que houve foi uma escassez nos estoques (das granjas)”

    ressalta Brandt

    Uma das explicações, segundo ele, é a alta qualidade da proteína, que é rica em Vitamina D. Alguns especialistas apontam que existe relação entre essa vitamina na prevenção a doenças respiratórias.

    “Agora ressaltado essa vitamina para prevenção do Coronavírus, acaba tendo maior procura.”

    O porta-voz da Coopeavi afirma que o ovo é um produto muito versátil para o preparo de diversas refeições. Desse modo, acaba entrando na lista de prioridades nesse momento em que o consumidor temeu o desabastecimento “que não aconteceu”, aponta. No entanto, os consumidores precisam ficar atento quanto ao prazo de validade dos ovos. Isso porque o máximo que o ovo pode ser armazenado são 20 dias, em condições ideais.

    Aumento dos custos com a Ração

    Apesar da crescente demanda pelo ovo, de acordo com Luís Carlos Brandt, gerente Executivo de Produção da Coopeavi, as granjas não devem dobrar a produção. “É uma linha de produção como de um equipamento, existe um ciclo que existe seu prazo para acontecer. É preciso respeitar esse tempo. Os ovos que estavam planejados para serem produzidos nesse período toda granja tinha se programado desde o ano passado para isso”, comenta.

    “Não existe muito como atender a demanda excedente. O que a gente pode fazer enquanto cooperativa é cumprir todos os compromissos que já tínhamos assumido antes com distribuidores, supermercados, clientes”, ressalta. Além disso, o setor avícola enfrenta outro problema, que é a escassez e o reajuste dos principais insumos da ração: milho e soja.

    Segundo o gerente da Coopeavi, todos estão tentando viabilizar a parte nutricional para a produção de rações, mas os insumos sofreram “um reajuste muito forte”, devido também à elevação do dólar. O milho e a soja compõem 85% de todas as fórmulas de ração. “Essas matérias-primas subindo aumentou muito o custo do produtor”, conclui, acrescentando que isso ainda reflete no maior preço dos ovos nesse período.

    Fonte: Avicultura Industrial.

  • Outback faz doação de 7.800 ovos de páscoa em São Paulo

    Outback faz doação de 7.800 ovos de páscoa em São Paulo

    Em meio ao caos da pandemia do COVID-19, algumas empresas agem de forma generosa. Uma dessas empresas é o Outback Steakhouse Brasil, rede de restaurante com temática australiana, que decidiu doar 7.800 ovos de páscoa para mercados de bairro da cidade de São Paulo.

    A empresa comentou que os ovos doados poderão ser vendidos pelos pequenos empreendedores, visando ajudar os pequenos mercados de bairro de São Paulo. No site, a marca ressaltou que o objetivo da doação é “ajudar os estabelecimentos menores dos entornos dos restaurantes da marca a superarem o cenário restritivo causado pelo coronavíruis e terem mais fluxo em seus caixas”.

    Nas postagens em suas redes sociais, o Outback além de pedir que seus clientes ficassem em casa, fermentou a preferência aos pequenos negócios. No texto da campanha ainda diz:

    “Você cuida dele (pequeno negócio) e ele cuida de você. E juntos, superaremos todos os desafios.”

    https://www.instagram.com/p/B-IgmiigUNc/?utm_source=ig_embed

    Essa atitude foi elogiada por muitos seguidores, que deixaram isso registrados nos comentários. “Parabéns pela iniciativa! Fará muita diferença no bolso dos pequenos mercados. Maravilhosa atitude, amo mais ainda vocês”, outro internauta comentou: “Que atitude linda!! Fiquei até arrepiada com esta atitude tão nobre! Parabéns!!”. Outros seguidores pediram que essa atitude se estendesse para outros estados.

    Em se tratando de seguidores no Instagram, diversas ferramentas têm surgido com o objetivo de impulsionar contas por meio da compra de seguidores, curtidas, comentários e visualizações de stories e vídeos. Uma empresa que vem se destacando no mercado nacional e internacional é a FollowTurbo, um site que lhe dá a opção de comprar seguidores reais e brasileiros enquanto você pode se concentrar em criar conteúdos incríveis para seus seguidores. Vale a pena conferir e ver como a plataforma pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos de crescimento no Instagram.

    O ovo doado terá uma combinação inspirada em duas sobremesas do restaurante, o Havanna Thunder e o Chocolate Thunder From Down Under. Dessa forma, o ovo é recheado por cinco camadas: brownie de chocolate com nozes pecans do Chocolate Thunder, cremes trufados de chocolate branco e chocolate meio amargo, brownie de doce de leite Havanna com nozes pecans e ganache de doce de leite Havanna.

    Os pequenos empreendedores interessados em receber a doação deverão passar por um cadastro de aprovação.

    Para a realização desse cadastro, o interessado pode entrar em contato pelo e-mail conteconsco@outback.com.br ou pelo WhatsApp (11) 94539.6057. Você pode preencher o termo de adesão clicando aqui.

    E você, o que está fazendo para amenizar os resultados negativos caudados pelo COVID-19??

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