Tag: maus tratos aos animais

  • Covid-19 faz crescer a venda de carne de cachorro na Indonésia

    Covid-19 faz crescer a venda de carne de cachorro na Indonésia

    Segundo o governo da Indonésia, a pandemia do novo coronavírus levou 4 milhões de pessoas para a pobreza, o que acarretou em um aumento de vendas de cachorros para abatedouros.  

    Isso ocorreu, pois os donos, que não tem mais como manter os animais em suas residências, acabam abandonando-os ou ,então, trocando-os por alguns euros.

    Porém algumas iniciativas locais estão tentando impedir a prática. Susana Samali, médica em Jakarta, dedica o seu tempo livre para salvar cães dos abatedouros da capital da Indonésia.

    Muitas pessoas abandonam seus cães porque a situação econômica está se tornando muito difícil aqui. Sem trabalho, elas não têm como alimentar seus animais de companhia. Então o mercado da carne de cachorro cresceu, porque hoje é mais vantajoso vender seu cachorro para um açougueiro.

    Antes da Covid-19, em uma semana, havia de 10 a 20 cachorros que precisavam ser salvos dos abatedouros, hoje, são pelo menos 20 por dia.

    Susana fica sabendo onde os cachorros estão através de ligações que recebe quando pessoas escutam latidos dentro de um açougue. A médica costuma negociar a troca dos animais por dinheiro.

    Além da necessidade do dinheiro ou da falta de condições de sustentar seu bichinho de estimação, a carne canina é consumida pela população que acredita em seus poderes medicinais.

     Muitos acham que ela é um remédio contra infecções, doenças de pele ou a dengue.

    A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo e o produto é vendido, legalmente, em centenas de restaurantes de Jakarta, o que dificulta a ação das pessoas que são contra a essa prática.

    Feira de Carne de Cachorro na China

    carne cachoorro
    Homem espera por clientes ao lado de jaulas com cachorros para serem vendidos (Foto: EFE)

    A feira acontece todo ano na cidade de Yulin, sudoeste do país, durante 10 dias, onde pessoas compram cachorros que são exibidos em pequenas gaiolas.

    O governo está elaborando novas leis para proteger os animais de estimação e proibir o comércio de animais selvagens, principalmente após o que ocorreu em Wuhan – local onde surgiu o novo coronavírus, que se acredita ter se originado em morcegos-ferradura antes de chegar em humanos.

    Peter Li, especialista em políticas da China na Humane Society International, um grupo de direitos dos animais, espera que Yulin mude e acabe com esse tipo de feiras, não apenas pela bem estar dos animais, mas também pela saúde e segurança da sociedade.

    Permitir que grandes grupos comercializem e consumam carne de cachorro em mercados e restaurantes lotados em nome de um festival representa um risco significativo à saúde pública

    Em abril deste ano, Shenzhen se tornou a primeira cidade da China a proibir o consumo de cães, e outras devem seguir a medida.

  • Nova York sancionou lei que proíbe a venda de  foie gras a partir de 2022

    Nova York sancionou lei que proíbe a venda de foie gras a partir de 2022

    História do Foie Gras

    O foie gras, preparação que faz parte da identidade cultural alimentar dos franceses, existe, segundo os historiadores, desde o 3º milénio antes de Cristo. 

    Algumas espécies de aves migratórias super se alimentavam naturalmente para conseguir sobreviver durante o inverno, ou antes de enfrentar longos trajetos migratórios. 

    Observando esse processo natural, os egípcios desenvolveram a técnica de engorda dos fígados de algumas espécies de aves, perpetuada depois entre os gregos e romanos.

    Trazido do Novo Mundo, juntamente com o milho, a técnica de engorda dos fígados dos gansos foram aperfeiçoada somente quando chegou no sudoeste da França e na Alsácia.

    foie gras
    Os egípcios, assim como outros povos da antiguidade, alimentavam patos e gansos (Fonte: divulgção)

    Nos séculos XVII  e XVIII, o foie gras era consumido pelos camponeses, devido ao grande teor de gordura, no qual deixa o alimento conservado por mais tempo, e pelos reis e nobreza, por se tratar de uma iguaria requintada. 

    Já no século XIX, com as técnicas de esterilização surgiram as primeiras empresas de conservas, algumas delas se transformaram em grandes maisons francesas responsáveis por divulgar o foie gras para o mundo inteiro.

    O foie gras se tornou um ícone da alta gastronomia e faz parte do patrimônio cultural da França.

    LEI QUE SANCIONA O CONSUMO DE FOIE GRAS EM NOVA YORK

    Ativistas consideram que a produção da iguaria, um patê feito com fígado de pato, ganso ou marreco, desrespeita os direitos dos animais, visto que as aves são alimentadas de forma forçada com um tubo enfiado diretamente na garganta, tendo o intuito de hipertrofiar o seu órgão.

    Tendo isso em vista, a câmara municipal de NY aprovou, por 42 votos a 6, uma lei que proíbe a comercialização do foie gras em todos os estabelecimento a partir de 2022, tendo como multa de até U$ 2.000,00 (cerca de R$8.000,00) o estabelecimento que não cumprir essa nova lei.

    ganso sendo alimentado
    Ganso sendo alimentado para produção de foie gras (fonte: divulgação)

    A cidade de Chicago foi pioneira na adoção de medidas similares em 2006, porém, dois anos depois, a ordem municipal foi revogada. Outra cidade norte-americana que também sancionou lei desse tipo em 2012 foi Califórnia, sendo, também, suspensa três anos depois, porém voltou a ser instaurada em 2017.

    Essa nova legislação afetará de forma direta os produtores dessa iguaria, que, diferentemente de outras cidades, é considerado patrimônio gastronômico e cultural na França. Além de temerem fechar as portas, por agravar os problemas financeiros, as empresas deixarão centenas de pessoas desempregadas.

    As organizações que defendem os direitos dos animais, como a Voters for Animal Rights, consideram que essa é a legislação mais importante já adotada em Nova York nesse âmbito. Argentina, Áustria, Dinamarca, República Tcheca, Finlândia, Israel, Turquia, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Suécia, Suíça, Holanda e Reino Unido já proibiram a produção, segundo a ONG Igualdade Animal. A Índia também proibiu a importação.

    O que você acha dessa atitude da Câmara de NY? Você já deixou de comer alguma coisa por conta dos maus tratos aos animais?

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