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  • Setor de Foodservice gera empregos chegando a 6,1 milhões em 2023, apesar da redução de estabelecimentos

    Setor de Foodservice gera empregos chegando a 6,1 milhões em 2023, apesar da redução de estabelecimentos

    FOODSERVICE GERA EMPREGOS CHEGANDO A 6,1 MILHÕES EM 2023: Em um contexto marcado pela interseção de desafios econômicos e sanitários, o setor de foodservice no Brasil emerge como um protagonista surpreendente, gerando um expressivo total de 6,1 milhões de empregos entre janeiro e setembro de 2023, conforme aponta o detalhado relatório “Reflexo da Pandemia no Foodservice”, desenvolvido pela consultoria Melius.

    Os dados mais recentes revelam um crescimento notável de 7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, indicando uma recuperação vigorosa e sustentável. Mesmo diante da redução no número de estabelecimentos nos últimos três anos, o setor de foodservice não apenas se reergue, mas também evidencia uma impressionante capacidade de reinvenção, restabelecendo os níveis de emprego e se aproximando dos patamares pré-pandêmicos.

    No terceiro trimestre de 2023, os segmentos diretamente atrelados ao foodservice exibiram um aumento de 6% em relação ao ano anterior, 2022, consolidando um sólido avanço que se estendeu a um incremento de 1,3% quando comparado ao segundo trimestre do mesmo ano. Essa dinâmica reflete a gradual retomada das atividades econômicas após os desafios enfrentados durante a pandemia, apontando para uma trajetória de recuperação robusta.

    Setor de Foodservice gera empregos chegando a 6,1 milhões em 2023, apesar da redução de estabelecimentos
    Atendente trabalhando. (Foto: Arquivo)

    Empregos nos Bares e Restaurantes: Crescimento Sólido enquanto foodservice gera empregos

    Um ponto particularmente notável desse panorama é o vigoroso crescimento no número de postos de trabalho nos bares e restaurantes, tendência que se desenha desde 2022. Até setembro de 2023, o setor gerou um impressionante acréscimo de 330 mil novas vagas de emprego. A liderança desse movimento ficou a cargo dos restaurantes, que expandiram sua oferta de empregos em 6,6%. Os bares, por sua vez, apresentaram um crescimento ainda mais expressivo, atingindo 6,8% em comparação com o ano de 2021.

    Amílcar Lacerda, economista e coordenador da pesquisa, ressalta os desafios enfrentados pelos estabelecimentos nos anos de 2021 e 2022, destacando que muitos restaurantes tiveram que encerrar suas atividades nesse período. Ele destaca: “O maior problema enfrentado foi manter a sustentabilidade do negócio. Durante a crise sanitária, nem todos conseguiram reestruturar seus cardápios e manter a rentabilidade.”

    Mais Empregos com Menos Unidades: Resiliência em Números

    De maneira surpreendente, o relatório revela que, apesar da sequência de fechamentos ao longo dos últimos três anos, o número de empregos formais no setor aumentou substancialmente. Em 2020, o Brasil contava com 403.330 unidades de foodservice. No ano seguinte, houve uma redução para 392.515 estabelecimentos, e em 2022, o número continuou a diminuir, chegando a 388.135 unidades.

    Lacerda explica que o crescimento de empregos se materializou em 2022, quando as restrições começaram a diminuir e os padrões de consumo se normalizaram. “Os restaurantes que se mantiveram abertos ou foram adquiridos por grupos maiores precisaram contratar mais pessoas para atender a uma demanda reprimida durante a pandemia.”

    Além disso, o relatório destaca a retomada significativa do setor de bares, que registrou um crescimento de 6,7% em termos de empregos em 2022, recuperando-se de uma queda expressiva de 19% em 2021.

    Diante desses números impressionantes, torna-se evidente que, mesmo enfrentando os desafios econômicos e sanitários, o setor de foodservice no Brasil não apenas sobrevive, mas demonstra resiliência e uma notável capacidade de adaptação. Essa resiliência, longe de ser apenas um dado estatístico, se traduz na retomada expressiva de empregos e na contribuição efetiva para a vitalidade econômica do país. O setor não apenas se reergue; ele prospera, sinalizando uma promissora perspectiva para o futuro.

    Conclusão: Foodservice no Brasil – Resiliência e Perspectivas Promissoras

    Em um panorama complexo e desafiador, a recente análise do setor de foodservice no Brasil revela não apenas números expressivos, mas também uma resiliência admirável frente aos obstáculos econômicos e sanitários. Os 6,1 milhões de empregos gerados entre janeiro e setembro de 2023 refletem não apenas uma recuperação sólida, mas também a capacidade do setor em adaptar-se e reinventar-se diante de adversidades.

    O crescimento notável nos postos de trabalho, especialmente nos bares e restaurantes, destaca-se como uma narrativa positiva em meio às dificuldades enfrentadas durante os anos críticos de 2021 e 2022. O fato de o setor ter superado a redução no número de estabelecimentos nos últimos três anos, ao mesmo tempo em que ampliava a oferta de empregos, é um testemunho da resiliência e da habilidade estratégica dos players do setor.

    Amílcar Lacerda, economista e coordenador da pesquisa, identifica de maneira precisa os desafios vivenciados pelos estabelecimentos durante a crise sanitária, evidenciando a necessidade de adaptação e reestruturação dos negócios. Contudo, a capacidade de resposta rápida à retomada gradual das atividades econômicas em 2022 resultou em um crescimento significativo nos empregos formais, contrariando as expectativas associadas à sequência de fechamentos de estabelecimentos.

    A resiliência do setor de foodservice vai além dos dados estatísticos. Ela se traduz em histórias de recuperação, de estabelecimentos que encontraram maneiras inovadoras de atender a uma demanda represada, proporcionando não apenas a manutenção de empregos, mas a criação de novas oportunidades.

    Ao olharmos para o futuro, os indicativos apontam para perspectivas promissoras. A retomada do setor de bares, com um expressivo crescimento de 6,7% em termos de empregos em 2022, revela uma capacidade de recuperação que transcende os desafios mais imediatos.

    Em suma, o setor de foodservice no Brasil emerge não apenas como um sobrevivente, mas como um protagonista resiliente e adaptável. A sua capacidade de gerar empregos em meio a um cenário adverso não só contribui para a estabilidade econômica do país, mas também sinaliza uma trajetória de crescimento e prosperidade. O futuro do foodservice no Brasil, marcado por resiliência e inovação, parece promissor e repleto de oportunidades a serem exploradas.

  • A Grande Aposta do Foodservice: On Premise ou Off Premise?

    A Grande Aposta do Foodservice: On Premise ou Off Premise?

    A Grande Aposta do Foodservice: On Premise ou Off Premise? Um Olhar Profundo sobre a Transformação do Mercado de Alimentação Fora do Lar

    O cenário do mercado de energia fora do lar continua sua fascinante saga de reinvenção, e, em meio a esse turbilhão de mudanças, executivos e empreendedores se veem diante de um dilema crucial: focar esforços e investimentos no On Premise ou Off Premise. A dicotomia entre o presencial e a entrega torna-se um desafio estratégico, instigando reflexões sobre para onde direcionar os esforços na busca pelo equilíbrio ideal.

    1. On Premise (Consumo no Local):
      • Consulte o consumo de alimentos e bebidas nas instalações físicas do estabelecimento, como restaurantes, bares, cafés e similares.
      • Os clientes desfrutam da experiência de refeições no local, aproveitando o ambiente, o serviço presencial e a atmosfera específica do estabelecimento.
      • Inclui serviços de mesa, interações sociais presenciais e uma gama completa de opções de cardápio disponíveis para consumo imediato.
    2. Off Premise (Consumo Fora do Local):
      • Engloba todas as formas de consumo que não ocorrem nas instalações físicas do estabelecimento.
      • Entrega: Os clientes fazem pedidos sob encomenda e recebem os alimentos em casa ou no local desejado.
      • Drive-thru: Os clientes fazem pedidos e recebem seus alimentos sem sair do veículo, geralmente em um balcão especial próximo à via de tráfego.
      • Para Viagem: Os clientes fazem pedidos antecipados para levar e consumir os alimentos em outro local.
      • Takeaway (Retirada): Semelhante ao para viagem, os clientes fazem pedidos para levar, mas geralmente não precisam pedir antecipadamente.

    Antes da pandemia, o delivery era um canal complementar, representando modestos 9% do tráfego total do segmento. Contudo, o mundo virou de cabeça para baixo com a chegada da COVID-19, catapultando a entrega para o centro das atenções, com uma participação impressionante de 21% no tráfego total em 2021. O consumidor, ansioso pelo presencial no pós-pandemia, testemunhou a retomada do consumo nos restaurantes, bares e demais estabelecimentos, mas o delivery relevante, compartilhando espaço com modalidades como drive-thru e “para viagem”.

    O mês de novembro de 2021 foi marcado não apenas pelo menor número de mortes causadas pela pandemia desde abril de 2020, mas também pelo aumento significativo da vacinação contra o vírus. Este foi um marco crucial para a retomada da vida cotidiana sob uma nova perspectiva de normalidade.

    O consumo exclusivo por meio de canais on premise ou off premise, refletindo a busca coletiva por interações sociais presenciais:

    A Grande Aposta do Foodservice: On Premise ou Off Premise?

    O Gráfico 1 ilustra vividamente a montanha-russa do tráfego em bilhões de transações, trimestre a trimestre, no setor de foodservice. No terceiro trimestre de 2023, observamos uma explosão notável no trânsito, após 24 meses de luta do mercado para se recuperar, agora não mais impulsionada apenas pela pandemia, mas também pelos desafios econômicos, como inflação, desemprego e renda.

    A Grande Aposta do Foodservice: On Premise ou Off Premise?

    Já o Gráfico 2 oferece uma perspectiva valiosa sobre a adesão do consumidor aos canais, destacando diferenças significativas por grupo etário. O off premissa está intrinsecamente ligado ao público jovem de 17 a 24 anos, enquanto o on premissa encontra sua força no grupo de adultos de 35 a 45 anos. Este comportamento é uma manifestação natural da mentalidade geracional. Os dois gráficos foram disponibilizados pelo Instituto Foodservice Brasil.

    Os consumidores adultos buscam resgatar a familiaridade do período pré-pandêmico, buscando reviver suas melhores lembranças e o sentimento de “serviço de conforto”. Em contrapartida, os jovens estão em busca do novo, adotando práticas como o “comer em movimento”, onde a mobilidade está integrada ao ato de comer. Pedir digitalmente, receber, pegar e levar fez parte integrante do estilo de vida jovem, refletindo uma preferência por menos investimento em serviço e maior foco nos propósitos das marcas.

    A resposta para a questão central deste artigo, sobre a aposta entre On Premise e Off Premise, é um sonoro “depende”. Depende da concentração do público-alvo, do modelo de negócios e da eficiência da equipe para atender em um ou outro canal.

    Como consultora e especialista do setor, enfatizo a importância de estar preparado para “bater o pênalti com os dois pés”. Manter uma operação flexível, seja ela On Premise ou Off Premise, é crucial para a construção de processos e validação de modelos. Em um mercado dinâmico, a perda de relevância pode surgir a qualquer momento, e a capacidade de desplugar e acelerar, ou validar proativamente um novo modelo, pode ser uma chave para liderar movimentos e fortalecer-se no cenário competitivo em constante evolução.

    Tendências e Considerações:

    • Antes da pandemia, o On Premise era uma forma dominante de consumo, proporcionando experiências sociais e gastronômicas ricas.
    • O Off Premise ganhou destaque durante a pandemia, impulsionado pela necessidade de distanciamento social e restrições de capacidade nos estabelecimentos financeiros.
    • A pandemia não eliminou o On Premise, mas mudou a dinâmica do setor, levando os consumidores a valorizar experiências presenciais após períodos de lockdowns e isolamento social.
    • A preferência entre On e Off Premise muitas vezes varia com a faixa etária e o comportamento do consumidor. Os mais jovens tendem a adotar opções Off Premise devido à conveniência, enquanto os adultos podem buscar experiências On Premise para reviver momentos pré-pandêmicos.

    Decisões Estratégicas:

    • As empresas do setor de foodservice devem tomar decisões estratégicas com base na compreensão do perfil de seu público-alvo, modelo de negócios e eficiência operacional.
    • A flexibilidade é chave. Manter uma presença forte em ambas as modalidades (On e Off Premise) pode permitir uma adaptação rápida às mudanças nas preferências do consumidor e nas condições do mercado.
    • Estratégias eficazes podem envolver a criação de ambientes voltados para o On Premise, investimentos em tecnologia para otimização do Off Premise e a construção de uma marca que ressoe com diferentes segmentos demográficos.

    Em resumo, a escolha entre On Premise e Off Premise é complexa e multifacetada, exigindo uma abordagem equilibrada e adaptativa para prosperar em um ambiente de foodservice em constante evolução.

    Convidamos nossos leitores a permanecerem sintonizados nas transformações fascinantes do mercado de foodservice, pois continuamos a explorar as nuances entre On Premise ou Off Premise. Em nosso site, oferecemos uma cobertura aprofundada das tendências previstas para 2024, desvendando os movimentos que moldarão o cenário gastronômico no próximo ano. Esteja atento às análises especializadas, entrevistas exclusivas e insights importantes que irão guiar empreendedores, executivos e entusiastas do setor.

    Além disso, não deixem de conferir nossas declarações dedicadas a outras notícias relevantes do mundo do foodservice, onde abordaremos temas específicos que enriquecem a compreensão desse universo dinâmico. Mantenham-se conectados conosco para uma jornada emocionante através das delícias e desafios que moldam o futuro da alimentação fora do lar.

    RECOMENDAÇÕES DE LEITURA:

  • Desperdício em Restaurantes Reduz em Meio a Desafios com Custos de Insumos

    Desperdício em Restaurantes Reduz em Meio a Desafios com Custos de Insumos

    Desperdício em Restaurantes: O cenário atual do setor de food service, marcado pelos impactos econômicos da pandemia e pela escalada nos custos de insumos, uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), GALUNION (consultoria especializada em food service) e Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) revela mudanças significativas nas estratégias adotadas pelos estabelecimentos para enfrentar a adversidade.

    Realizada em setembro de 2023, a pesquisa envolveu 454 marcas, representando 9.239 pontos de venda, com ênfase na região Sudeste, onde 55% das empresas atuam. Os resultados indicam que, embora o setor esteja em processo de reerguimento após dois anos de tentativas, 63% dos estabelecimentos se relacionam com lucro no primeiro semestre de 2023, enquanto 30% encontram-se próximos ao ponto de equilíbrio e apenas 7% operam no vermelho.

    Estratégias de Cardápio e Produção em Resposta aos Desafios do Mercado

    Dentre as estratégias adotadas pelos operadores de serviços de alimentação, destacam-se alterações importantes nos menus, com 61% das empresas fazendo modificações nos últimos três meses. Entre as motivações para essas mudanças, 35% desejam tornar o menu mais atraente, incorporando inovação, promoções, calendário de marketing e eventos. Além disso, 28% visam a obtenção de um custo mais competitivo por meio de fornecedores, enquanto 27% respondem a problemas de abastecimento e inflação de custos.

    • Alterações no Cardápio: 61% das empresas realizaram modificações nos últimos três meses.
      • Motivações: 35% visam tornar o menu mais atraente, 28% buscam custos competitivos e 27% respondem a problemas de abastecimento.
    • Desperdício e Aumento de Preços: 65% buscam soluções para diminuir o desperdício, enquanto 61% optam por aumentar os preços no cardápio.
      • Outras ações: 49% trocaram de fornecedores, 35% realizaram substituições de ingredientes e ajustes no tamanho das porções.
    • Adaptação diante do Aumento nos Custos de Insumos: Operadores enfrentam o desafio do aumento nos custos, buscando soluções para mitigar prejuízos.

    Estratégias de Abastecimento e Relacionamento com Fornecedores

    O aumento substancial nos custos de insumos emergiu como um desafio significativo para o setor, levando 65% dos estabelecimentos a buscar soluções para reduzir o desperdício em restaurantes. Essa abordagem visa mitigar as perdas financeiras associadas ao descarte de alimentos. Paralelamente, 61% dos restaurantes optaram por aumentar os preços no cardápio, enquanto 49% trocaram de fornecedores, 35% realizaram substituições de ingredientes e ajustes no tamanho das porções.

    1. Formas de Abastecimento:
      • 71% compram em atacados e cash&carry.
      • 65% compram diretamente da indústria.
      • 50% utilizam distribuidores especializados em food service.
      • 44% realizam compras pela internet em marketplaces.
      • 40% compram em supermercados.
    2. Relacionamento com Fornecedores:
      • 60% utilizam o WhatsApp para relacionamento e obtenção de informações.
      • 55% usam o WhatsApp para fazer pedidos de compra.
    3. Prioridades na Escolha de Fornecedores:
      • 91% avaliam preço e custo-benefício.
      • 63% priorizam a frequência de entrega e rapidez.
      • 62% de confiança logística (garantia e pontualidade).
      • 56% buscam facilidade no sistema de pagamento e pedido mínimo.
      • 46% compartilham o desempenho do produto (segurança do alimento, rendimento, facilidade de uso e embalagem).

    Fernando Blower, diretor executivo da ANR, observa que “a mudança no cardápio é apenas a ponta do iceberg percebida pelo consumidor, já que a dinâmica envolve uma análise profunda dos processos internos utilizados”. Ele ressalta que a adaptação se tornou crucial diante do cenário inflacionário, e os operadores estão implementando medidas para reduzir desperdícios, fundamentais para a sobrevivência dos estabelecimentos.

    Demandas de Operadores e Oportunidades para Fornecedores

    A pesquisa também destaca como principais formas de abastecimento, com 71% dos estabelecimentos realizam compras em atacados e cash&carry, seguidos por 65% que compram diretamente da indústria e 50% que utilizam distribuidores especializados em food service. O uso do WhatsApp se destaca como ferramenta chave para o relacionamento com fornecedores, sendo utilizado por 60% dos entrevistados.

    1. Demandas dos Operadores:
      • 73% desejam obter informações sobre o comportamento de consumidores e tendências.
      • 72% buscam produtos que simplifiquem o trabalho na cozinha para gerar ganhos na produtividade.
      • 69% gostariam de sessões de inovação e cocriação de novos produtos, ofertas e promoções.
    2. Oportunidades para Fornecedores:
      • CEO da GALUNION destaca a oportunidade para fornecedores atuarem como parceiros estratégicos, entregando propostas de valor diferenciadas.
    Desperdício em Restaurantes Reduz em Meio a Desafios com Custos de Insumos
    Tabela fornecida com resultados da pesquisa. (Foto: Divulgação)

    Para João Dornellas, presidente executivo da ABIA, uma pesquisa confirma a importância de investir em soluções que entregaram uma proposta de valor diferenciada para os estabelecimentos. Destaca-se que os fornecedores têm a oportunidade de atuar como parceiros estratégicos, atendendo às necessidades dos operadores.

    A pesquisa revela ainda que, na escolha dos fornecedores, 91% dos operadores avaliam preço e custo-benefício como critérios primordiais. Em relação aos insumos, a qualidade (86%) e o preço (85%) lideraram as prioridades. Na compra de embalagens, aspectos de armazenamento (74%) e praticidade (68%) são considerados cruciais.

    Critérios na Escolha de Insumos e Embalagens para evitar o desperdício em restaurantes

    1. Insumos:
      • Prioridades: qualidade (86%), preço (85%), rendimento (61%), disponibilidade (48%) e prazo de validade (47%).
    2. Embalagens:
      • Aspectos considerados: armazenamento (74%), praticidade (68%), tamanho (43%), conveniência (41%) e peso (33%).

    Diante desse panorama desafiador, a indústria de food service demonstra sua resiliência ao se adaptar a novas realidades, buscando eficiência operacional, parcerias estratégicas e aprimoramento constante para garantir sua sobrevivência e sucesso em um ambiente dinâmico e competitivo.

    Acompanhe mais sobre o setor atual de Food Service aqui no Achou Gastronomia, fique por dentro do que ocorre no mercado Foodservice e Integração Online: Desafios Tecnológicos no Setor.

  • Coronavírus: Pizza Hut fecha 300 unidades nos Estados Unidos

    Coronavírus: Pizza Hut fecha 300 unidades nos Estados Unidos

    A NPC International, maior franqueado da rede Pizza Hut nos Estados Unidos, entrou com um pedido de recuperação judicial durante a pandemia, ou seja, cerca de 300 unidades da pizzaria devem fechar as portas.

    No início do mês passado, a NPC começou uma reorganização estrutural, acionando a lei de falência dos Estados Unidos, que é similar ao processo de recuperação judicial brasileiro, garantindo, assim, condições especiais para que a empresa tente se recuperar financeiramente, para evitando a falência.

    Em um comunicado, a NPC disse que o fechamento das lojas fortalecerá os negócios da empresa em geral, dando um impulso durante o processo de reestruturação.

    O franqueador e a franquia falaram que partes dos restaurantes que serão fechados apresentam um desempenho menor quando comparado com o restante do sistema da Pizza Hut.

    No processo de pedido de falência a NPC disse que Pizza Hut perdeu relevância no mercado ao longo do tempo “pela diminuição da inovação do menu e pela falta de uma estratégia clara e de longo prazo por parte da Pizza Hut para resolver os problemas da marca e fornecer uma identidade clara.”, dando espaço para as concorrentes como a Domino’s e Papa John’s.

    Apesar de a rede ter tido um aumento significativo no consumo de delivery, durante a pandemia, registrando em maio a maior média de vendas semanais em pedidos de entrega dos últimos anos, a franqueada informou no pedido de falência que as novas medidas de seguranças são caras, custando cerca de U$ 750 mil por mês.

    Os funcionários das lojas fechadas serão transferidos para outros restaurantes, se possível, de acordo com o comunicado da Pizza Hut.

  • McDonald’s irá fechar permanentemente mais de 200 unidades

    McDonald’s irá fechar permanentemente mais de 200 unidades

    A rede de fast-food McDonald’s vai fechar permanentemente 200 lojas nos Estados Unidos neste ano, por causa da pandemia de coronavírus.

    O McDonald’s, anunciou nesta terça feira, 28 de julho, que obteve um lucro líquido de US$ 483,8 milhões, o que equivale a 2,49 bilhões de reais, no segundo trimestre, o que representa uma queda de mais da metade em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o McDonald’s teve uma receita de US$ 3,761 bilhões no período, 30% a menos do que no mesmo trimestre em 2019.

    Isso mostra os duros efeitos colaterais que a pandemia do novo coronavírus vem acarretando na economia mundial.

    As vendas nos Estados Unidos caíram 8,7% no primeiro semestre, apesar de ter obtido uma recuperação gradual desde o mês de abril. Sendo que mesmo com esse leve aumento das vendas, quando comparamos com o ano anterior, o mês de abril teve uma queda de 20% nas vendas.

    A rede foi atingida não apenas nos EUA, mas também em suas unidades internacionais, com uma queda de 41,4% no trimestre, depois de um fatídico abril em que os restaurantes fora dos EUA perderam quase 67% do faturamento.

    Após diversas quedas no faturamento, uma das maiores redes de fast food do mundo, anunciou que vai acelerar o plano de fechar mais de 200 unidades nos Estados Unidos, sendo que a metade dessas unidades está dentro dos supermercados do grupo Walmart.

    No entanto, o McDonald’s avalia que os próximos meses serão melhores. A empresa vai investir US$ 500 milhões para inaugurar 950 lojas ainda neste ano, sendo que 400 delas serão abertas na China.

  • Restaurantes devem voltar a funcionar até às 23 horas no Ceará

    Restaurantes devem voltar a funcionar até às 23 horas no Ceará

    Segundo a Associação de Bares e Restaurantes do Ceará, os restaurantes devem passar a funcionar até às 23h, porém os bares permanecem fechados na quarta fase do plano de retomada da economia no Ceará, que está prevista para o dia 20 de julho em Fortaleza.

    Rodolphe Trindade, presidente da entidade, fala que houve um acerto com o Governo do Estado para os restaurantes abrirem até as 23 horas.

    “Nós ainda vamos conversar com o Flávio Ataliba (secretário executivo de Planejamento e Orçamento da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará), para saber se terá algum ajuste de protocolo. A abertura até às 23 horas começaria na segunda-feira, com limitação de público a 50% da capacidade”.

    O presidente da Abrasel-Ce irá se reunir ainda hoje com o Governador do Estado, Camilo Santana, para ter mais informações sobre a nova fase.

    “É preciso preparar as equipes, têm funcionários que ainda estão afastados nos moldes da Medida Provisória 936 e eu imagino que será preciso trazê-los de volta. Tem muitos restaurantes que ainda não reabriram porque a operação apenas durante o dia não compensa”.

    O presidente da associação ainda afirma que quanto mais tempo levar para os restaurantes abrirem mais difícil será sua retomada.

    Quanto mais tempo à gente demora a voltar, mais tempo leva pra conquistar a confiança dos clientes. Se eu retorno mais cedo, minha equipe consegue se adequar mais cedo. Mais tempo de estabelecimentos fechados representa ainda menos recursos para manter o negócio e manter os funcionários, além de menos recursos para custear uma retomada segura, garantindo todos os EPIs necessários.

  • Covid-19 faz crescer a venda de carne de cachorro na Indonésia

    Covid-19 faz crescer a venda de carne de cachorro na Indonésia

    Segundo o governo da Indonésia, a pandemia do novo coronavírus levou 4 milhões de pessoas para a pobreza, o que acarretou em um aumento de vendas de cachorros para abatedouros.  

    Isso ocorreu, pois os donos, que não tem mais como manter os animais em suas residências, acabam abandonando-os ou ,então, trocando-os por alguns euros.

    Porém algumas iniciativas locais estão tentando impedir a prática. Susana Samali, médica em Jakarta, dedica o seu tempo livre para salvar cães dos abatedouros da capital da Indonésia.

    Muitas pessoas abandonam seus cães porque a situação econômica está se tornando muito difícil aqui. Sem trabalho, elas não têm como alimentar seus animais de companhia. Então o mercado da carne de cachorro cresceu, porque hoje é mais vantajoso vender seu cachorro para um açougueiro.

    Antes da Covid-19, em uma semana, havia de 10 a 20 cachorros que precisavam ser salvos dos abatedouros, hoje, são pelo menos 20 por dia.

    Susana fica sabendo onde os cachorros estão através de ligações que recebe quando pessoas escutam latidos dentro de um açougue. A médica costuma negociar a troca dos animais por dinheiro.

    Além da necessidade do dinheiro ou da falta de condições de sustentar seu bichinho de estimação, a carne canina é consumida pela população que acredita em seus poderes medicinais.

     Muitos acham que ela é um remédio contra infecções, doenças de pele ou a dengue.

    A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo e o produto é vendido, legalmente, em centenas de restaurantes de Jakarta, o que dificulta a ação das pessoas que são contra a essa prática.

    Feira de Carne de Cachorro na China

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    Homem espera por clientes ao lado de jaulas com cachorros para serem vendidos (Foto: EFE)

    A feira acontece todo ano na cidade de Yulin, sudoeste do país, durante 10 dias, onde pessoas compram cachorros que são exibidos em pequenas gaiolas.

    O governo está elaborando novas leis para proteger os animais de estimação e proibir o comércio de animais selvagens, principalmente após o que ocorreu em Wuhan – local onde surgiu o novo coronavírus, que se acredita ter se originado em morcegos-ferradura antes de chegar em humanos.

    Peter Li, especialista em políticas da China na Humane Society International, um grupo de direitos dos animais, espera que Yulin mude e acabe com esse tipo de feiras, não apenas pela bem estar dos animais, mas também pela saúde e segurança da sociedade.

    Permitir que grandes grupos comercializem e consumam carne de cachorro em mercados e restaurantes lotados em nome de um festival representa um risco significativo à saúde pública

    Em abril deste ano, Shenzhen se tornou a primeira cidade da China a proibir o consumo de cães, e outras devem seguir a medida.

  • Bares e Restaurantes de SP preferem não reabrir no momento

    Bares e Restaurantes de SP preferem não reabrir no momento

    A Prefeitura de São Paulo autorizou a reabertura de bares e restaurantes a partir do dia 6 de Julho com horário restrito (de 11 horas às 17horas), porém mesmo com essa autorização muitos estabelecimentos preferiram continuar fechados.

    Além da restrição de horários, a prefeitura não permitiu que os estabelecimentos colocassem mesas e cadeiras nas calçadas, o que está afetando mais ainda os negócios.

    Uma pesquisa foi realizada na segunda e terça feira na capital com 140 estabelecimentos, no qual 80% dos bares e 59% dos restaurantes optaram por não reabrir as portas e pretendem continuar assim, de acordo com a Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP).

    O presidente da Abrasel – SP, Percival Maricato, aponta vários fatores, além dos já citados anteriormente, para explicar à baixa adesão à reabertura dos estabelecimentos do setor da alimentação fora do lar.

    “Há muita insegurança da parte dos empresários: a Prefeitura vai voltar atrás, o cliente vai aparecer? Do jeito que foi feito ficou inviabilizado o negócio para os estabelecimentos que servem café da manhã, pizzarias e bares, estes dois últimos com maior concentração do movimento no período noturno. O que queremos é que abertura pelo período de seis horas seja flexibilizada, de acordo com o perfil do estabelecimento, com os bares à noite, por exemplo”

    A Pizzaria Villa Roma Bistrô foi um dos estabelecimentos que decidiu não reabrir no momento, pois a maioria de sua clientela são pessoas que trabalham nas imediações do restaurante, como eles estão em home office, a freguesia diminuiu consideravelmente. O proprietário, Gabriel Pinheiro, decidiu, mesmo com prejuízo, pois esse nicho representa apenas 20% do seu faturamento, continuar trabalhando apenas com delivery.

    O sócio do Grupo Veras, que possui 6 bares espalhados pela capital, Facundo Guerra, acredita que os bares são vetores de transmissão do novo coronavírus e que só irá retomar as atividades de seus negócios quando ele se sentir seguro ao ponto de poder levar sua mãe, de 70 anos, para jantar.

    Guerra conta que teve que desligar mais de 200 funcionários, desmobilizando, assim, a equipe dos seus estabelecimentos. Para poder retomar as atividades teria que fazer um alto investimento em treinamentos e adaptações para o momento em que estamos vivenciando, além que o horário permitido para o funcionamento não é adequado nem para bares e nem para restaurantes, visto que 70% do movimento ocorre durante à noite.

     Muitos bares que vão tentar retomar agora vão acabar quebrando porque não há garantias de que esse investimento necessário à reabertura tenha retorno, o público não está respondendo.

    Carlos Henrique de Freitas, sócio do restaurante, que está há 106 anos no mercado, temem está adiando a reabertura.

    “É muita exigência para pouco cliente. O povo está com medo, está sem dinheiro e não sei se vale a pena voltar. Estamos devendo empréstimos e no limite do cheque especial, infelizmente o nosso restaurante está mais para o não vai do que vai.”

    Até os restaurantes renomados de Alex Atala, Dalva Dito e D.O.M, informaram que não tem data prevista para a reabertura após a flexibilização da prefeitura da cidade.

    Segundo a Abrasel de São Paulo, os estabelecimentos de alimentação fora do lar que decidiram abrir desde segunda feira tiveram um movimento muito fraco. De acordo com as contas de Maricato, desde o início da pandemia, 50 mil estabelecimentos deixaram de funcionar definitivamente no Estado, levando cerca de 300 mil desempregos.

  • 50 Best faz leilão internacional para arrecadar fundos para ajudar o setor

    50 Best faz leilão internacional para arrecadar fundos para ajudar o setor

    O ranking britânico cancelou a premiação dos melhores restaurantes do planeta deste ano devido à pandemia do novo coronavírus. Porém, sabendo que o setor do ramo de alimentação fora do lar foi bastante afetado, decidiram lançar um leilão para arrecadação de fundos para ajudar os restaurantes a se reerguerem.

    A diretora do World 50 Best, Hélène Pietrini, disse que serão mais de 130 lotes vendidos entre os dia 3 e 12 de julho.

    Grandes chefes entraram na campanha, como o chef argentino Mauro Colagreco, que além de passar um dia em sua companhia e jantar em seu restaurante “Mirazur” em Menton, na Riviera Francesa, oferece plantar uma árvore em seu pomar, com o nome da pessoa ganhadora.

    Colagreco brincou sobre o assunto: “Minha esposa me vende por 24 horas.”.

    Na França, o famoso chef do restaurante Plaza Athenée, com três estrelas Michelin, Alain Ducasse, leiloará um ágape em seu estabelecimento.

    Já na Espanha é oferecido um lote para jantar em três dos melhores restaurantes bascos, sendo eles: o “Asador Etxebarri”, o “Azurmendi” e o “Nerua”, no Museu Guggenheim em Bilbau.

    O restaurante que já foi o número um do mundo na lista do 50 Best, El Celler de Can Roca, também está fazendo parte de um lote que inclui uma experiência gastronômica no Tickets de Barcelona e um ingresso para assistir a uma partida do F. C Barcelona.

    Na América Latina haverá um lote com um pacote de 5 dias para viajar para Lima e Cusco e provar as comidas dos chefs Virgilio Marínez e Pía León, além de um tour gastronômico de três dias em São Paulo com direito a uma refeição na A Casa do Porco.

    50 best
    Premiação dos 50 Best de 2019 (Foto: Bruna Amendola)

    Além desses citados anteriormente os participantes do leilão poderão escolher Três noites “de bar em bar” em Nova York com Dante, da lista The World’s Best Bar, com hospedagem num hotel com design especial; Assentos nos camarotes próximos à quadra para o torneio feminino de tênis French Open 2021, com duas noites em Paris no hotel George V, com a Perrier; Um barril do uísque Michter de 10 anos que equivale a 120 garrafas, e que nunca foi colocado à venda ou levado a leilão; Um coquetel Cápsula do Tempo para definir a sua vida, do bartender Ryan Chetiyawardana; Três noites numa suíte do Four Seasons em Seul e uma rodada no bar do Charles H, Coreia do Sul; E bebidas raras, aulas de culinária e coquetéis, tours por regiões de vinícolas, passeios de veleiro, degustações e festas customizadas.

    Os preços dos lotes a serem leiloados variam entre menos de mil dólares a várias dezenas de milhares de dólares para “experiência de vários dias, com voos incluídos”.

    Os fundos serão distribuídos para os restaurantes que solicitarem a ajuda, no qual a prioridade será dada para estabelecimentos eco-responsáveis em países que os governos não aprovaram ajuda específica para o setor da alimentação fora do lar, no qual foram severamente afetados pelo o isolamento social acarretado pela Covid-19, forçando o fechamento dos estabelecimentos por vários meses.

    O leilão será realizado online no site. Os interessados em participar poderão ver a seleção completa dos lotes a partir de 29 de junho, e o leilão acontecerá entre 3 e 12 de julho.

  • Covid-19: NY adiou a reabertura dos salões dos bares e restaurantes

    Covid-19: NY adiou a reabertura dos salões dos bares e restaurantes

    A liberação das refeições dentro dos restaurantes em Nova York estava prevista para dia 6 de julho, porém a autorização para permitir a reabertura dos salões internos foi adiada, isso ocorreu devido à explosão de novos casos de coronavírus em outros estados dos Estados Unidos após uma reabertura apressada.

    A cidade de Nova York registrou mais de 22 mil mortes por coronavírus desde março, enquanto os casos que resultaram em óbitos no estado de Nova York ultrapassaram a 32 mil.

    Os casos na cidade de Nova York, antigo epicentro nacional da pandemia, nas últimas semanas diminuíram drasticamente. A cidade iria entrar na terceira fase do plano de reabertura do comércio na segunda-feira, 6 de julho, o que previa refeições dentre de estabelecimentos de alimentação fora do lar, porém com uma capacidade limitada.

    De Balsio, prefeito da cidade de NY, acredita que não está no momento de avançar para as refeições dentro dos estabelecimentos.

    Acredito que todos compartilhamos da preocupação de que comer dentro de um restaurante se tornou problemático […] aguardamos ter provas de que podemos fazê-lo de forma segura.

    A segunda fase de reabertura em Nova York começou na segunda feira da semana passada, no qual permitiu a reabertura do de salões de beleza e refeições em pátios e terraços de restaurantes e bares, com capacidade limitada e distanciamento social.

    Para frear o possível aumento de casos em NY o prefeito seguiu as orientações do principal especialista em doenças infecciosas do país, Anthony Fauci, no qual ele alertou que o saldo de novos casos diários pode subir para 100.000 se as autoridades e o público não tomarem medidas para frear o contágio.

  • Covid: Ypióca doará 15 milhões para bares e restaurantes se recuperarem

    Covid: Ypióca doará 15 milhões para bares e restaurantes se recuperarem

    Diageo, líder mundial de bebidas alcoólicas premium e proprietária da marca Ypióca, anunciou uma iniciativa global para apoiar bares e restaurantes a se recuperarem após a pandemia da Covid-19.

    O projeto denominado de “Movimento Pró-Bar – Estamos Juntos” será um programa de dois anos que vai oferecer para os estabelecimentos do setor treinamento e acesso gratuito a treinamentos e suporte on-line por meio da Diageo Bar Academy.

    Além disso, a Diageo irá destinar US$ 100 milhões, cerca de 500 milhões de reais, em auxílios para a recuperação dos estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar em cidades como São Paulo, Nova York, Londres, Edimburgo, Dublin, Belfast, Cidade do México, Shanghai, Déli, Mumbai, Bangalore, Nairóbi, Dar es Salaam, Kampala, Sydney.

    O presidente da Diageo para América Latina & Caribe, Alberto Gavazzi, afirma que a iniciativa tem como objetivo:

    […] apoiar a recuperação deste setor-chave para a criação de empregos e recuperação econômica da região.

    Ivan Menezes, CEO global da Diageo, comenta que “Muitos pontos de venda foram afetados por essa crise e precisam urgentemente de ajuda para reabrir suas portas. Eles desempenham um papel essencial no encontro de pessoas para socializar e celebrar e geram centenas de milhões de empregos, muitas vezes o primeiro da carreira de uma pessoa”

    O investimento no Brasil será de R$ 15 milhões destinados a bares e restaurantes de São Paulo e de outras cidades que ainda serão definidas. .

    “Queremos que esse fundo, aliado a outras iniciativas da empresa para esse momento da retomada, ajude a reerguer o setor que sofreu um grande impacto com a pandemia do coronavírus”, afirma Gregorio Gutiérrez, presidente da Diageo para Paraguai, Uruguai e Brasil.  “Vamos avaliar e aplicar os recursos de forma disciplinada para que realmente possamos nos levantar juntos e fortalecidos dessa crise”.

    O estabelecimento que ficou interessado na iniciativa da multinacional deve realizar um cadastro a partir do dia 24 de junho por meio da plataforma Diageo Bar Academy .

  • Motoboys de aplicativos de entrega irão paralisar dia 1º de julho

    Motoboys de aplicativos de entrega irão paralisar dia 1º de julho

    Depois de um buzinaço em São Paulo, em abril, e um protesto na Avenida Paulista, no começo de junho, os motoboys de todo o País vão parar em primeiro de julho em um protesto pedindo melhores condições de trabalho em meio a pandemia do Covid-19.

    Dentre as reivindicações estão o aumento das corridas e da taxa mínima, seguro de vida e para roubos e acidentes, remuneração para compra de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas.

    Além disso, os entregadores pedem o fim dos bloqueios e desligamentos indevidos pelos aplicativos e o fim do sistema de pontuação, que delimita as entregas que o motoboy pode fazer.

    Segundo relatos dos entregadores, a condição de trabalho piorou durante a pandemia, pois os aplicativos não estão dando suporte em relação aos riscos sanitários e, além disso, eles relatam o tempo gasto em supermercados para abastecer a população que está em casa.

    Os motoboys pedem que a população faça a avaliação dos aplicativos com nota baixa e que nesse dia não sejam realizados pedidos, dessa forma, estarão colaborando com o protesto.

    O Ministério Público do Trabalho emitiu nota técnica com medidas a serem tomadas pelas empresas de transporte de mercadorias, como o fornecimento gratuito de álcool em gel, lavatórios com sabão e papel toalha, espaço e serviço de higienização para os veículos e água potável para o consumo desses profissionais. Segundo motoboys, a distribuição não tem sido suficiente.

  • Chef d’A Casa do Porco Bar aposta em comida afetiva para delivery

    Chef d’A Casa do Porco Bar aposta em comida afetiva para delivery

    O casal, chefes e proprietários do restaurante Bar da Onça, a Casa do Porco Bar, Sorveteria do Centro e a casa do cachorro quente Hot Pork decidiram fechar seus estabelecimentos devido à pandemia do novo coronavírus antes mesmo do governador do estado de São Paulo impor o fechamento do comércio e serviços.

    Após mais de 10 semanas dos estabelecimentos fechados, o casal está preste a lançar um inédito serviço de delivery antes de abrir a casa novamente ao público, uma decisão que eles falaram que não tem data prevista.

    O delivery irá funcionar em uma operação que une todas as casas, a princípio com uma equipe reduzida, com colaboradores que moram perto ou que possam ir de carro.

    O casal afirma que esse novo modelo teve que ser gerido como se fosse um novo negócio, mesmo já tendo a experiência de entregas do Hot Pork e de alguns pratos d’A Casa do Porco, porém o seu foco não era o delivery, diferentemente de agora.

    “É muito diferente pensar em pratos que serão consumidos em casa, e não no restaurante, onde temos o controle de tudo pela cozinha”

    Os chefes acreditam que, após esse período que as pessoas estão mais em casa, irá ocorrer uma procura maior pela comida afetiva, nostálgica, que trazem conforto.

    bolinho bar da onça
    Bolinho de espinafre do Bar da Dona Onça entrega por delivery. (Fonte: divulgação)

    “Vivemos um tempo que precisamos mais que nunca de humanidade, e a comida pode trazer isso”

    O menu de delivery do Bar da Onça segue nesse caminho, o que não é de se estranhar, já que os pratos sempre foram voltados para uma comida popular brasileira. O cardápio conta desde um bolinho de espinafre, receita da avó da chef Janaína Rueda, até ao bife de panela e o frango caipira.

    Na segunda fase do delivery, a chefe Janaína quer criar receitas de “paneladas”, que seriam comidas mandada para casa dos clientes na própria panela para refeições em família. “É abrir a panela, servir e comer”, explica. Ou, então, grande parte das opções do delivery serão enviadas em embalagens plásticas, que podem ir ao forno, congelador, micro-ondas e serem reutilizadas depois.

     “Como um tapperware, mesmo, que é nem a gente faz em família, quando manda comida para quem a gente gosta”

    Já n’A Casa do Porco, Jefferson Rueda também buscou inspirações familiares para fazer um canellonni de ricota com espinafre e uma lasanha de bolonhesa de porco caipira. No Hot Pork, comer o cachorro quente ganha a opção de reunir a família toda para prepará-los em kits (que inclui pão, salsicha, ketchup, mostarda e tudo para finalizar em casa) de 4 a 12 pessoas.

    kit Hot Pork
    Kit para fazer cachorro quente em casa do Hot Pork (Fonte: divulgação)

    Os chefes queriam não apenas mandar a comida, e, sim, uma experiência, um presente, com convicção de que delivery de comida não é apenas colocar em uma embalagem e enviar ao cliente.

     “Pensei desde o princípio que queria fazer da ‘caixa de comida’ uma ‘caixa de presente’. Aquela sensação boa de quando a gente abre uma caixa cheia de bombons”, explica o chef.

    Desta forma, eles desenvolveram todas as embalagens com os fornecedores e ainda criaram peças para entreter os clientes, de porquinhos a figurinhas autocolantes com a cara dos chefes, deixando, assim, aspectos mais lúdicos.

    “Nossos restaurantes são alegres, divertidos. Precisávamos que as pessoas tivessem um pouco disso na casa delas, senão não faria sentido”.

    Chef d’A Casa do Porco Bar aposta em comida afetiva para delivery
    Petiscos e nuggets do Hot Pork ganham nova identidade visual no delivery. (Fonte: divulgação)

    O projeto de delivery não só para o momento de quarentena.  “Agora, criamos essa plataforma digital com os vários itens que queríamos vender”. Isso envolve não apenas comida pronta, mas também itens que podem comprar e preparar suas refeições. Isso inclui massas frescas, embutidos, linguiças, banha de porco e pães. Tem também cervejas, coquetéis e cafés, além de doces, brigadeiros e quindins. É possível comprar merchandising do restaurante, como camisetas, livros dos chefes.

    Em um segundo momento, Jefferson também planeja vender pela plataforma um kit do açougueiro, que seriam cortes de porco para churrasco, feitos a partir da produção que o chefe mantém no interior.

    Segundo o Jefferson o mercado de delivery veio para ficar, porém não irá tirar o espaço dos restaurantes

     “Delivery não vai tirar o lugar dos restaurantes, como muitos acreditam. Ele vai brigar com o supermercado, na verdade, com os produtos que se pode comprar nas gôndolas, dos ingredientes à comida pronta[…] O restaurante vai continuar sendo um local de experiência, de comer, ser servido e sair feliz.  O que estamos vendo é uma nova forma de se relacionar com o cliente, de entrar na casa dele”, conclui.

  • Restaurantes  dos EUA cobram “Taxa de Covid-19” aos seus clientes

    Restaurantes dos EUA cobram “Taxa de Covid-19” aos seus clientes

    Nos Estados Unidos, país que ainda segue com o distanciamento social devido à pandemia do novo coronavírus, alguns estabelecimentos passaram a cobrar uma taxa denominada como “taxa de Covid-19”.

    Goog’s Pub & Grug no estado de Michigan, é um exemplo de bar que cobra esta taxa. O dono do pub, Brad White, justificou no site TMZ que a taxa passou a ser incluída no valor das vendas para cobrir os aumentos dos preços dos produtos usados pelo restaurante.

    A emissora Fox 17 obteve uma nota fiscal para mostrar que um hambúrguer de 12,50 dólares teve, além do habitual acréscimo da cobrança de imposto de 75 centavos de dólar, uma taxa extra de 1 dólar denominada no nota como “Covid Surcharge” (taxa de Covid-19”).

    Além disso, o pub adiciona 86 centavos de dólar para custos de embalagens que exige o sistema de delivery, como sacolas, potes, talheres descartáveis e outros tipos de embalagem.

    Você acha justo adicionar esse custo para o consumidor final?

    Nesse período de crise da saúde e da economia mundial, alguns setores estão sendo bastante afetado, principalmente o setor de entretenimento e lazer. A cobrança dessa taxa foi uma solução que alguns restaurantes dos Estados Unidos acharam para diminuir seu prejuízo, pois estão apenas funcionando através de delivery. Até mesmo alguns estabelecimentos tiveram que implantar esse sistema de entrega para poder se adequar à nova rotina estabelecida pela Covid-19. 

    Para alguns, ou criavam essa taxa, ou aumentavam o preço da tabela de seus produtos.

    Sendo assim, é mais interessante criar essa taxa, pois ela será extinta quando passar o período da pandemia e tudo se normalizar. Isso provavelmente não aconteceria se o custo fosse passado para tabela de preço, ou seja, a pandemia irá acabar, tudo irá se normalizar, porém os preços continuarão com o ajuste devido à Covid-19.

  • Chefs espanhóis se reinventam para reabrir seus restaurantes

    Chefs espanhóis se reinventam para reabrir seus restaurantes

    Desde o dia 14 de março o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, decretou estado de alarme devido à pandemia do novo coronavírus, fechando bares e restaurantes do país.

    O setor de hotelaria (incluindo alojamentos, bares e restaurantes) da Espanha movimenta 124 bilhões de euros ao ano, o que equivale a 6,2% do PIB nacional, empregando 1,7 milhões de pessoas.

    Um estudo do impacto do Covid-19 publicado pela consultoria Bain & Company and EY prevê um faturamento de 40% a menos em 2020, o que ocasionará perda de 200 mil empregos.

    O plano de “desconfinamento”, inaugurado em 2 de maio, permitiu a reabertura dos terraços de bares e restaurantes, com 50% da capacidade desde a primeira fase.

    Um manifesto lançado pela Euro-Toques (associação internacional de cozinheiros, presidida por Andoni Luis Aduriz) no final de abril cobra do governo  “empatia, rigor e coordenação” nas medidas que deverão ser aplicadas no setor para fazer frente à crise de saúde pública. Esse manifesto foi reproduzido em um vídeo que teve a participação de grandes chefs, como Ferran Adrià, Juan Mari Arzak, Eneko Atxa.

    Não diferentemente dos restaurantes brasileiros, os restaurantes espanhóis se preparam para reabrir de forma gradual.

    As medidas sugeridas pelo Basque Culinary (escola de cozinha mais renomado do país) em parceria com a Euro-Toques e diversos especialistas em segurança alimentar devem ser analisadas pelo governo.

    Uso de máscara obrigatório pelos funcionários, a troca completa de toalhas a cada serviço, eliminação de elementos decorativos da mesa e o fim do cardápio de papel, são alguns exemplos de medidas sugeridas.

    espanha
    Oriol Castro (centro) e sócios do Disfrutar: mudanças na disposição do restaurante para voltar à ativa (Fonte: divulgação)

    No Disfrutar comandado pelos chefs Oriol Castro, Mateu Casañas e Eduard Xatruch, restaurante posicionando entre os 10 melhores do mundo e premiado com duas estrelas no guia Michelin, já começou a se adaptar às novas condições sanitárias. Oriol Castro fala sobre as obras já em andamento:

    “Já estabelecemos uma separação de dois metros entre as mesas e estamos pesquisando divisórias de metacrilato para isolar a cozinha da passagem dos clientes, sem impedir que vejam toda a equipe trabalhando […] Também teremos dispensadores de álcool em todas as mesas e colocaremos um tapete na entrada que permite a desinfecção dos pés.”

    A crise do coronavírus também atrasou os planos do renomado catalão Ferran Adrià, pois tinha a previsão de abrir o seu novo projeto, elBulli1846, no primeiro semestre deste ano. O chefe não arrisca uma nova data de abertura, porém surpreendeu seus seguidores no Twitter ao voltar a pilotar o fogão para compartilhar uma série de receitas em vídeos no embalo de outros chefs célebres, como o Jordi Cruz, irmãos Torres, Nandu Jabany.

    restaurante
    Enigma, restaurante em Barcelona que serve apenas 24 pessoas por turno (Fonte: divulgação)

    O filho caçula de Adrià, em 2017, lançou o seu projeto mais ambicioso, o Enigma. Este restaurante ocupa 500 metros quadrados, tendo capacidade apenas de 24 clientes por turno que são atendidos por 30 funcionários.

    Os clientes chegam em pequenos grupos em horários escalonados, para que, assim, nunca haja mais de seis pessoas na mesma etapa da jornada. “É uma mudança de paradigma através da revolução no espaço”, definiu Ferran Adrià na época da inauguração.

    Com três anos de antecedência, Albert pode ter inventado o restaurante ideal pós – pandemia.

  • Abrasel lança uma rede social para apoiar bares e restaurantes

    Abrasel lança uma rede social para apoiar bares e restaurantes

    A Abrasel (Associação brasileira de bares e restaurantes) lançou uma rede para apoiar os estabelecimentos da alimentação fora do lar no pós pandemia do novo coronavírus.

    Com o intuito de conectar pessoas, conhecimentos e oportunidades, em torno de áreas de interesse comum, a Abrasel criou esta plataforma, onde os usuários possam se apoiar de forma prática, expansiva e gratuita, de qualquer lugar do mundo, bastando ter acesso à internet.

    “Todo mundo que trabalha no setor seja empresário, garçom, contador, consultores e até mesmo advogados podem fazer parte da Rede Abrasel, mesmo sem ser nosso associado”, explica o presidente do Conselho de Administração da Abrasel, Paulo Nonaka.

    A rede Abrasel oferece uma rica troca de informações entre os profissionais do setor.

    “Esse ambiente foi pensado justamente para aproximar as pessoas, enriquecendo os diálogos e troca de informações para construirmos juntos soluções para um setor mais produtivo, ajudando até quem está em áreas mais afastadas ou conta com menos recursos. […] A rede está dentro de um guarda-chuva maior, que de forma ágil irá revolucionar a alimentação fora do lar tornando informação e conhecimento acessíveis em benefício do empreender e da sociedade”

    Nesta rede, há conteúdos exclusivos e comunidades colaborativas com presença de mais de 20 especialistas e empresários do todo o Brasil e com uma agenda de lives, webinars e cursos para o setor de bares e restaurantes.

    O apoio conta com alguns temas:

    abrasel
    Rede Abrasel (Fonte: divulgação)

    planejamento para a retomada: Orientações para o planejamento da retomada segura das atividades de bares e restaurantes pós crise

    financiamento e crédito: Informações sobre as principais linhas de crédito disponíveis no mercado.

    delivery e take away: Informações sobre os cuidados necessários durante a crise e as oportunidades de mercado

    questões trabalhistas: Dicas de gestão de pessoas e informações sobre legislação trabalhista e outros aspectos legais. 

    Marketing e vendas: Boas práticas para aumentar as vendas, melhorar a visibilidade da marca e o relacionamento com os clientes.

    equilíbrio emocional: Apoio para manter a saúde mental durante a crise.

    Gestão tributária: Informações sobre decisões do Governo e orientações de como identificar possíveis tributações incorretas.

    Gestão de caixa: Dicas de medidas a serem tomadas durante a crise para manter o caixa saudável.

    A Abrasel conta com sua colaboração para contribuir e defender o setor de alimentação fora do lar, para que, assim, consiga manter milhões de empregos e negócios.

  • MasterChef Brasil volta a gravar sua nova temporada

    MasterChef Brasil volta a gravar sua nova temporada

    O reality show MasterChef Brasil teve sua pré-produção interrompida em março por conta da pandemia do novo coronavírus. Porém, a Band decidiu retornar os trabalhos das gravações da sétima temporada, isso ocorreu após estudos realizados com profissionais da saúde na TV e das versões da Austrália e Espanha voltarem seguindo os protocolos de segurança.

    As gravações estão previstas para começar no final de junho, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e do Governo do Estado de São Paulo.

    O reality show que é comandado por Ana Paula Padrão e tem como jurado Paola Carosella, Henrique Fogaça e Érick Jacquin contará com adaptações consideráveis no programa para se adequar as medidas de segurança contra a Covid-19. Os episódios terão número limitados de participantes, provavelmente serão oito, separados por cerca de dois metros de distância.

    Além disso, provas em grupos e externas estarão vedadas, tudo será gravado dentro do estúdio, que terá entrada controlada  e higienização constante.

    Contará também com uma alteração no formato da competição, isto é, cada episódio terá uma sequência de provas eliminatórias e consagrará um campeão, que não deverá voltar mais à atração.

    Nessa temporada o reality show terá um apelo mais social, o prêmio, que ainda não foi estipulado, vai ser dividido entre o vencedor do episódio e uma entidade que está ajudando no combate aos efeitos da pandemia.

    Nota da emissora

     “A nova temporada contará com adaptações e novidades devido à pandemia global, mas sempre com o mesmo sabor e tempero de todas as temporadas já realizadas da cozinha mais famosa do país. As gravações, previstas para o final de junho, seguirão rigorosamente todas as orientações de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde, Governo do Estado de São Paulo, prezando sempre em primeiro lugar.

    Entre os protocolos que estão sendo adotados na produção do MasterChef Brasil, estão a aferição de temperatura diária dos colaboradores, restrição de pessoas dentro do estúdio e switcher identificadas com crachás com cores diferentes cada acesso, estação de higienização exigida para a entrada no estúdio, distância segura entre funcionários e elenco, uso obrigatório de máscaras e processos de higiene ostensivos no estúdio e locais de trabalho”

  • Restaurantes e bares do Ceará se preparam para reabrir em 22 de junho

    Restaurantes e bares do Ceará se preparam para reabrir em 22 de junho

    Após 69 dias, sendo 49 dias de isolamento social e 20 dias de lockdown, o governador do estado do Ceará, juntamente com o prefeito de Fortaleza, lançam um plano de reabertura do comércio de forma gradual e lenta.

     Os bares e restaurantes foram autorizados a funcionar apenas na segunda fase (22 de junho) do processo de flexibilização das atividades econômicas.

    De acordo com a proposta do Governo, os estabelecimentos  da alimentação fora do lar devem funcionar com no máximo 15 mesas para que se mantenha uma distância segura entre os clientes.

    Porém, a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) do Ceará emitiu um ofício questionando tanto o dia da abertura quanto o número de mesas, pois de acordo com o empresário e presidente da entidade, Rodolphe Trindade, os restaurantes deveriam funcionar logo na primeira fase, visando atender aos trabalhadores que precisarão ter onde se alimentar.

    “Em outros estados que já reabriram parte de sua economia, os que não colocaram os restaurantes abertos para atender os trabalhadores, tiveram grandes aglomerações em supermercados e padarias, o que ocasionou sérios riscos à saúde dos mesmos e possíveis aumentos nos índices de casos de contaminações”

    Em relação a quantidade de mesas em cada estabelecimento, o ofício sugere que os restaurantes/bares funcionem apenas com a metade de sua capacidade, respeitando, assim, o distanciamento mínimo entre as mesas.

     “Alguns vão ficar totalmente vazios nessa condição, não compensando sua reabertura, e outros menores ficarão superlotados”

  • Quarentena: Mesa de Cinema terá sua 2ª edição online

    Quarentena: Mesa de Cinema terá sua 2ª edição online

    O evento Mesa de Cinema, que é organizado pela jornalista Rejane Martins, tem o intuito de misturar gastronomia e cultura.

    Há 15 anos o evento acontece de forma presencial, mas devido à pandemia do novo coronavírus, o evento chega a sua segunda edição virtual, entregando os pratos na casa dos participantes.

    O próximo Mesa De Cinema acontecerá no dia 6 de junho e contará com a participação de chefes que irão preparar e mandar através de delivery as refeições temáticas. Os chefes serão de Porto Alegre, Gramado, Canela, Caxias do Sul e do Vale dos Sinos.

     “A pessoa agenda o horário para receber a comida em casa, que inclui entrada, prato principal e sobremesa, e monta o evento como ela quiser […] É uma adaptação a esses tempos de pandemia e uma maneira de comemorar os 15 anos do Mesa de Cinema.”

    filme
    filme espanhol À Moda da Casa (Fonte: divulgação)

    O ingresso para o Mesa de Cinema está incluso, além do jantar,  o link para assistir ao filme espanhol “À Moda da Casa”, com debate on-line com Rejane e Roger Lerina, às 19h.

    Os tickets estão à venda com os valores a partir de R$90,00 (ingressos individuais e não estão incluso bebidas, no primeiro lote) e R$120,00 (no segundo lote). Há também opções que incluem bebidas, porém esse pacote é somente para participantes de Porto Alegre e Vale dos Sinos.

    “Estamos fazendo com margem de lucro pequena, para movimentar o setor e afagar o público que está com a gente há tanto tempo. Tenho um núcleo de participantes que vão ao Mesa de Cinema desde 2005.”

    O valor cobrado cobre os gastos dos chefes, os direitos autorais e cachês, Rejane considera que “Não é momento de ganhar dinheiro, mas de se acarinhar, ficar junto, separado.”

    Para realizar o evento a jornalista trabalha com parceria em cada uma das cidades, sem em:  Porto Alegre com o grupo Fuet, em Caxias do Sul, com o restaurante Sebastiana, em Gramado e Canela com o chef Del Hay e no Vale dos Sinos com Gastromundi.

    Cardápio:

    O cardápio contará com uma entrada, prato principal e sobremesa.

    mesa de cinema

    Entrada – trio de tapas (papa brava com aioli, croqueta de bacalhau, azeitonas temperadas);

    Principal – Faves a la catalana com feijão branco e carnes defumadas;

    Sobremesa –  Crema catalana;

    Vinhos (entrega somente em Porto Alegre e Vale dos Sinos) – Soto de Oñatil e Castilho San Simón.

    Ficou interessado? Entra em contato através do email mesaprodutora@gmail.com ou pelo  WhatsApp: (51) 98029-1235

  • Restaurantes usam da criatividade para reabrir

    Restaurantes usam da criatividade para reabrir

    Restaurantes do mundo todo se reinventaram de forma criativa para atender os clientes no pós-pandemia de forma descontraída e divertida.

    Nos Estados Unidos, um estabelecimento usou uma espécie de mesa boia com o apoio em rodas que impede maior aproximação entre as pessoas.

    Ainda nos EUA, o restaurante com decoração inspirada nos anos 40, Inn Little Washington, colocou manequins vestidos com trajes da época.

    Um zoológico no Japão colocou bichinhos de pelúcia em mesas com o fim de evitar que as pessoas sentem próxima umas das outras.

    Na Austrália, o restaurante Five Dock Dining colocou papelões iguais à cliente para se aproximar ainda mais da realidade e para manter o distanciamento indicado pela a OMS (organização Mundial de Saúde).

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    A rede Burguer King da Alemanha, desenvolveu suas coroas com o diâmetro ainda maior para evitar maior proximidade.

    O Café Kinditorei Rothe, também na Alemanha, desenvolveu um chapéu com “macarrões” para distribuir entre os clientes que estarão frequentando o estabelecimento. Já o Kiel trocou os garçons por uma ferramenta de madeira para entregar os cafés.

    Em Amsterdã, o restaurante vegano, Eten, localizado à beira dos canais da cidade, instalou estufas de vidro para receber seus clientes.

    Outro restaurante em Bangkok, na Tailândia, decidiu encher os assentos vazios com dragões de papelão.

    Além de tudo isso, ainda teve um designer que projetou sinos de acrílicos pendurados no teto, com o intuito de serem instalado em cima de cada cadeira.

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