No intuito de proteger bens de valor histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ambiental e que, de alguma forma, tenham valor afetivo para a população, é que acontecem os tombamentos, caracterizados pela intervenção do Estado na propriedade, reconhecendo e protegendo os recursos. E foi o que aconteceu com Raimundo do Queijo, em Fortaleza, Ceará.
Neste domingo, 1º de março, foi realizada no bar Raimundo do Queijo a cerimônia de reconhecimento oficial do local como patrimônio turístico de Fortaleza. O bar, agora, fará parte de ações de promoção da cidade, assim como o Espaço Cultural da Universidade de Fortaleza (U), o Museu da Fotografia, o Iate Clube de Fortaleza, o Instituto do Ceará e o Pirata Bar, que são considerados patrimônios turísticos da capital cearense.
A cerimônia, que contou com a presença do secretário do Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira, aconteceu no endereço do próprio estabelecimento, localizado na Rua General Bezerril, 151. Alexandre explica que a Prefeitura procura locais importantes para os brasileiros.
“Temos feito esse reconhecimento aos locais que refletem a memória afetiva de Fortaleza e o Raimundo do Queijo faz parte da história de muitos fortalezenses”
Explica Alexandre Pereira, sobre o reconhecimento de Raimundo do Queijo como patrimônio turístico
https://www.instagram.com/p/B9MkZLhHpDb/
Para o senhor Raimundo Oliveira Araújo, proprietário do bar, o momento representa uma conquista inimaginável:
“Recebo esse título com muito prazer e felicidade. Não esperava que chegássemos a esse ponto. Hoje sinto uma felicidade tão grande que não consigo dizer em palavras. Fiz tudo para chegar a esse lugar, trabalhando de domingo a domingo”
João Fortes, frequentador do espaço há mais de uma década, contou que o reconhecimento é algo justo e que beneficia a história de Fortaleza.
“É a valorização de um trabalho espontâneo do Sr. Raimundo, que criou esse ponto de encontro dominical que hoje em dia é uma célula viva do Centro da Cidade. Frequento aqui há mais de 12 anos. No início, era um público pequeno, uma família e que hoje recebe de braços abertos todos que chegam aqui com muita alegria, amor, sem confusão, só amizade”
História
O local foi criado em 1978, no Centro de Fortaleza. No início, o espaço vendia carne e logo após, iniciou a venda de queijos e iguarias da terra, como carnes e manteiga da terra, que são comercializadas até hoje, acompanhadas de boas bebidas, companhias, conversas e risos. Frequentadores são tão fiéis ao local que até criaram o Bloco do Seu Raimundo, bloco carnavalesco em homenagem ao dono do estabelecimento.
Serviço
Endereço do Raimundo dos Queijos: Rua General Bezerril, 151, Travessa Crato, Centro. Funcionamento: Semana 07h às 17h / Final de Semana 07:15h às 15h Telefone: (85) 3226-9351
Sabe quando uma ideia muito boa surge e falamos “como não pensei nisso antes?”. É o que se passa na cabeça dos nordestinos desde que a Pardal lançou o picolé de Cajuína São Geraldo no dia 14 de Janeiro.
Para saber mais sobre esse “rebuliço todo”, como diriam os nordestinos; nesta última quinta-feira, 16, conversamos com a Engenheira de Alimentos, Cinthia Rebouças, criadora do sabor de picolé que deu o que falar desde o seu lançamento.
Trabalhando na empresa de picolés Pardal há 10 anos, a Engenheira de Alimentos dividiu com a equipe Achou Gastronomia como foi toda a experiência e o desenvolvimento do picolé que carrega consigo tantas memórias e tanto da cultura nordestina.
Fonte/Foto: Equipe Achou Gastronomia
Na Pardal, no início do ano, há reuniões em que as equipes se unem para definir futuros sabores de picolés; e em uma dessas reuniões, no início do ano passado, foi lançada a ideia de Cinthia em fazer um picolé com o sabor do refrigerante São Geraldo.
Mas qual a fagulha geradora dessa ideia? Perguntamos à engenheira, que respondeu:
“Porque cajuína São Geraldo, pra mim, remete muito à minha infância. Mas principalmente, às férias dos meus sobrinhos que moram em São Paulo. Quando eles vêm pra cá e se juntam aos meus outros sobrinhos e à família toda, não pode faltar nem picolé Pardal no freezer e nem refrigerante São Geraldo. Então pensei… por quê não juntar tudo isso? Por que não fazer um picolé da pardal com sabor São Geraldo? Aí a gente entrou em contato com eles e o pessoal da cajuína foi super receptivo. Rapidamente vieram ao nosso encontro, na fábrica, no dia seguinte, e aí começou a nossa história.”
Não foi um processo fácil. Foram realizados 18 testes até que o produto chegasse no ponto certo; além disso, o xarope foi desenvolvido especialmente pela São Geraldo para a produção do picolé pela engenheira de alimentos da empresa de refrigerantes, Katiana Feitosa, juntamente ao químico Edson Bezerra. Tudo para que o objetivo fosse atingido:“sentir a cajuína na primeira mordida do picolé”.
Foram aplicados testes de análises sensoriais do produto à equipe da Pardal e à equipe da São Geraldo, para que o produto chegasse ao sabor desejado. Quando atingido o objetivo, o picolé foi levado como projeto piloto para produção industrial, pois até então estava sendo feito de forma manual, em laboratório.
O produto foi finalizado em dezembro de 2019, mas foi decidido que seria lançado apenas em janeiro de 2020, pois daria tempo de as embalagens chegarem e a época do Natal passar. Toda a identidade de marca do picolé foi desenvolvida por Nelson Rocha e foi pensada estrategicamente para que à primeira impressão, o produto já fosse identificado visualmente como o refrigerante São Geraldo.
Fonte/Foto: Equipe Achou Gastronomia
Quando perguntada sobre a maior dificuldade em relação à estrutura do picolé, Cinthia disse que “o sabor era o ponto chave”, pois para ela, esse foi sempre o maior desafio, fazer com que o consumidor, na primeira mordida, tivesse aquele impacto inicial e pensasse “meu Deus! É o mesmo que estar bebendo São Geraldo”.
Embora seja quem idealizou o sabor do picolé, por várias vezes Cinthia mostra a importância de falar que não foi um produto desenvolvido só por ela, mas por toda a sua equipe laboratorial e de produção da Pardal, que a ajudou muito, assim como a equipe da São Geraldo, Katiana e Edson.
Mesmo com toda a repercussão e a procura, a maior aprovação, para Cinthia, foi da sua sobrinha Beatriz, que ao provar o picolé, sem saber do que se tratava, disse “Eu não acredito, tia Cinthia! Eu to sentindo o gosto de São Geraldo!”. Os sobrinhos de São Paulo ainda não provaram.
Falando sobre a reverberação do caso, Cinthia compartilha com nossa equipe, o espanto com a repercussão do picolé. A demanda foi tão grande, que as vendas, que só seriam iniciadas no dia 20, foram antecipadas.
“Foi uma loucura. Pessoas vieram à fábrica em busca de comprar o picolé”
Cinthia compartilha ao Achou o sucesso do Picolé Pardal de cajuína São Geraldo
Haviam sido feitos 33 mil picolés para o lançamento, e já no segundo dia, cerca de 15 mil haviam sido vendidos e/ou distribuídos somente para Fortaleza. No Cariri, as pessoas perguntam com a mesma intensidade sobre os picolés, mas estes só serão lançados lá na quinta-feira, 23.
A desenvolvedora do sabor conta com alegria, que desde o lançamento, não se fala em outra coisa nas redes sociais cearenses que não seja sobre o picolé de cajuína. A equipe, que havia criado um grupo no aplicativo WhatsApp desde o início da fabricação do produto, não para de compartilhar todos os posts e as mensagens sobre o picolé. “O marketing está com tantas mensagens, que não estão conseguindo dar conta”, conta Cinthia. A demanda é tão grande, que no perfil de Instagram criaram um Story Destacado somente com as perguntas mais frequentes sobre o picolé, como revenda, onde encontrar o picolé, entre outras.
Caipilé de São Geraldo Fonte: Gustavo Linhares – Bulls Beer House
Alguns estabelecimentos já estão criando até produtos com o picolé, como é o caso do Bulls Beer House que criou a caipilé de São Geraldo, que seria o famoso drink caipirosca com o picolé pardal em sua composição. Mas a alegria é algo muito sutil, não é mesmo? O picolé é de edição limitada e só pretende-se manter em venda por seis meses. Então é melhor garantir logo o seu estoque particular. Os picolés podem ser encontrados em lojas da Pardal, supermercados, pela plataforma iFood, e em restaurantes e serviços de alimentação parceiros.
Para a equipe Achou Gastronomia, o picolé foi um produto sensacional que se tornou um case de marketing e vendas no mesmo dia em que foi lançado, mas que partiu de uma memória afetiva de uma comida, e talvez por isso, tenha tido tanto sucesso: ele falou a mesma língua que a cultura e identidade dos cearenses de todas as idades.
O que parecia impensável ou brincadeira das redes sociais, tornou-se verdade: a famosa marca de picolés Pardal, uniu-se à famosa marca de refrigerante de caju, São Geraldo, para lançar o tão sonhado picolé de cajuína!
O novo sabor de sorvete e passará a ser vendido a partir do dia 20 de janeiro em mercados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
No Instagram da Pardal, foram postadas imagens sobre o lançamento do produto
A parceria entre as duas empresas não surgiu esse ano. Desde março de 2019 as duas planejam a parceria. De lá pra cá, foram feitos diversos testes com o xarope utilizado no refrigerante até conseguir transportar o sabor para o sorvete.
“Não era possível simplesmente pegar o refrigerante e congelar”
Diz o gerente de marketing da Pardal, Erikson Nascimento. Para ele, o grande desafio foi conseguir deixar o picolé com sabor característico da São Geraldo.
Diversas pessoas e figuras públicas influentes postaram a experiência com o novo picolé em seus perfis de Instagram, levando os seguidores nordestinos à loucura. A própria Pardal, postou duas imagens antes do lançamento, instigando que viria coisa boa por aí:
No Rio de Janeiro, o fim deste mês e início do próximo será marcado por um evento que reunirá cores, sabores, comida, arte e alegria: bem-vindos ao Circuito de Arte e Gastronomia. Entre às 10:00 e 18:00, ateliês abrirão suas portas para o mundo, apresentando desde pinturas e esculturas, até fotografias e móveis, para quem desejar adentrá-los. Em conjunto, Chefs de diferentes restaurantes irão preparar pratos especiais para a ocasião, oferecendo o que há de melhor da culinária local, em especialidades diversas.
“O evento tem como objetivo difundir a arte e a cultura, reafirmar a identidade e a tradição locais, assim como contribuir para o desenvolvimento do turismo”, afirma Rosana Rocha, idealizadora do projeto. Desse modo, o aspecto cultural do festival ficará a cargo do Quilombo Cafundá Astrogilda e a Feira da Roça, os quais mostrarão artesanato, capoeira, jongo e produção de alimentos orgânicos.
Logo, os bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena, localizados em área de proteção ambiental, aos pés do Maciço da Pedra Branca, são perfeitos para receberem atividades turísticas e culturais. Com isso, ao longo do percurso, os visitantes poderão apreciar artes e o cenário campestre da região, além de receitas tradicionais de diversas cozinhas, como internacional, brasileira, vegana, italiana, frutos do mar e variada.
Outras informações acerca do evento podem ser encontradas no site, incluindo os ateliês e restaurantes que farão parte desta edição.
E aí? Pretende passear pelo mundo das cores e dos sabores esse final de semana?
Aracaju será palco da nova edição da Mostra Sabores e Saberes de Sergipe, já sendo a segunda vez que o evento acontece, no qual serão realizadas rodas de conversa e aulas com os Chefs convidados a participar, estando prevista a presença de Danila Duarte, François Ozzane, Fernando Fraga, Luciano Moreira, Lucas Montes, Jô Silveira, Léo Vieira e Tânia Farias.
Realizada no Oceanário de Aracaju, localizado na Orla da Atalaia; a mostra irá reunir a Gastronomia de 11 comunidades típicas do estado a partir de um projeto desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, que tem como objetivo identificar e fortalecer empreendedores dentro da cadeia da Economia Criativa.
(Foto: Divulgação.)
“As comunidades tradicionais sergipanas possuem imensa riqueza cultural e gastronômica, preservando modos de fazer ancestrais, que remetem a festas populares, a memórias afetivas ligadas ao alimento e a tradições que mobilizam gerações. Num mundo globalizado, onde as tecnologias avançam modificando e diminuindo distâncias geográficas, percebemos também a perda da nossa identidade e a beleza da nossa essência”, afirma Júlia Vasconcelos, gerente da Unidade de Suporte a Negócios, área responsável pelo evento no Sebrae Sergipe.
Dentre as comunidades tradicionais existentes na região, estarão presentes: Filhos de Obá (terreiro de Laranjeiras), povo indígena Xokó (Porto da Folha) e doceiras do povoado Cabrita (São Cristóvão); e os quilombos: Lagoa dos Campinhos (Amparo de São Francisco), Bongue (Ilha das Flores), Terra Dura-Coqueiral (Capela); Porto D’Areia (Estância), Maloca (Aracaju), Alagamar (Pirambu), Mussuca (Laranjeiras) e Sítio Alto (Simão Dias).
O Festival Fartura Brasil está rodando o mundo esse ano, de modo que já 6 cidades brasileiras sediaram o evento e a capital portuguesa, Lisboa, que também teve a oportunidade. Agora, a festa chega em Fortaleza, em sua 5ª edição, tomando conta da Praça das Flores, entre os dias 23 e 24 de novembro, criando um ambiente de troca de saberes com Chefs e produtores de todo o Brasil, vindos de estados como o Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais.
Nessa edição, o Fatura focará em entregar uma experiência gastronômica completa, apresentando ao público, desde a origem, até o resultado final dos pratos. Vale ressaltar que Marco Gil, Felipe Cicconato, Valéria Laena, Lia Quinderé, Cláudio Ribeiro e Eduardo Campelo são alguns dos Chefs cearenses que já confirmaram presença no festival.
Assim, além de propor um tour pelo mundo gastronômico, os participantes poderão degustar os mais variados pratos e, também, poderão visualizar o preparo de receitas ao vivo. Além disso, no Espaço Conhecimento, aulas ministradas pelos Chefs convidados serão ofertadas para todos. Para os interessados em produtos e apresentações musicais, terá um espaço reservado para a venda destes, que contará com shows de música e atrações cênicas.
(Foto: Divulgação.)
É importante ressaltar que a 5ª edição traz duas novidades para a programação, com o Seminário “Cultivar” e a ação “Conhecimento Gastronômico nas Escolas”. No primeiro, uma discussão acerca da alimentação será proposta, com profissionais do setor, tendo o tema “Cultura: o que fica e o que se transforma”.
Já a segunda inovação será realizado através de uma intervenção promovida por Chefs e profissionais, os quais passaram pelas escolas públicas de Fortaleza, ensinando receitas e curiosidades gastronômicas para crianças e adolescentes.
E aí? Vamos aproveitar esse momento de valorização da Gastronomia brasileira? Confira a programação para não perder nada.
Está perto da nova edição do Festival Fartura Portugal, que ocorrerá em Lisboa, entre os dias 14 e 17 de novembro. Porém, a celebração pode ser por parte dos cearenses, que terão sua cultura representada pela Chef Marina Araújo, vencedora do programa “Que Seja Doce”; que comanda o Projeto Cumbuca, o qual busca as tradições e receitas de doces típicos do estado, e estará presente no evento.
O menu proposto pela Chef irá representar a diversidade da região, reunindo receitas que contenham elementos que remetem ao mar, a serra e o sertão. Assim, Marina se inspirou num conto de sua autoria, “O sonho do pescador”, para elaborá-lo. A entrada será o “Pirão de água do mar”o prato principal, “Arroz sertanejo de carneiro e capote” e a sobremesa, um “Bolo úmido de castanha de caju com creme aveludado de coco, suspiro de castanha, jus de canela e finalizado com caju braseado”.
O projeto “Fartura – Comidas do Brasil” já completa três anos desde que passou a ser realizado, também, na Europa. Nesta edição, a programação irá girar em torno da mostra audiovisual “Fartura – Da Origem ao Prato”; com uma mesa de conversa, almoços e jantares realizados com a presença dos Chefs brasileiros Flávio Trombino, de Minas Gerais, Paulo Anijar, do Pará, e Marina Araújo, do Ceará.
Desse modo, o festival pretende expor os vínculos que conectam a cozinha brasileira com a portuguesa, sendo este o tema da mesa de abertura do evento. Logo, ao percorrer a exposição ali presente, os participantes poderão fazer uma viagem pela diversa cultura brasileira, seus ingredientes, personagens e receitas.
E aí? O que você acha da valorização cultural proposta pelo evento, em terras europeias?
Nesta sexta-feira, dia 8 de novembro, a capital cearense receberá a 1ª edição do Festeja Buchada, evento destinado para a valorização do prato típico da culinária nordestina. Ocorrendo no Mercado São Sebastião, a abertura será às 18 horas e, ao todo, contará com 10 estandes de venda da receita, nos quais diferentes Chefs irão vender o preparo original ou versões inovadoras, como a buchada vegana e a elaborada com tilápia.
Ainda, no evento, estará exposta a maior buchada já feita no mundo, segundo a organização, pesando 100 quilos. Para presenciar o momento e oficializar o recorde, uma equipe responsável pelo RankBrasil estará no local, de modo a garantir que a marca seja alcançada pelo evento.
(Foto: Divulgação.)
Ressalta-se que estão confirmadas atrações musicais famosas na região, com shows do Renno e Waldonys, por exemplo, para abrilhantar o festival e embalar o evento com o clima nordestino. Vale destacar que esse momento faz parte da programação da Virada Cultural Fortaleza, festival que contará com 40 horas ininterruptas de atividades culturais espalhadas pelos principais pontos da cidade.
Para os que não tem familiaridade, a buchada é definida como uma comida à base de carne de cabrito, carneiro ou ovelha, cozida do bucho do animal. Geralmente, a carne e as entranhas dos animais são cortadas em pedaços pequenos, temperadas com hortelã, cominho, alho, sal, salsa e cebola. Depois de recheado, o bucho é costurado e levado ao fogo por, no mínimo, cinco horas, tempo necessário para amaciar muito bem a carne. No Mercado São Sebastião, o sucesso do prato é tão forte que parte dos permissionários entrega por meio de aplicativos.
(Foto: Divulgação.)
E aí? Pronto para comer uma boa buchada nesse evento tipicamente nordestino?
1° Festeja Buchada
Entre 8 e 9 de novembro, das 18h às 22h30min
Mercado São Sebastião (Rua Clarindo de Queiroz, 1745 – Centro)
Imagine conseguir reunir a grande maioria das especialidades gastronômicas de Portugal num único sítio que qualquer um pode visitar e provar.
Parece utopia mas é apenas o Festival Nacional de Gastronomia, evento histórico que regressa a Santarém entre os dias 24 de outubro e 3 de novembro para a sua 39ª edição.
O certame deste ano gira em torno do vinho e da vinha e, por isso mesmo, muitas das atividades que estão programadas abordam, de uma forma ou de outra, esta temática. Veja-se, por exemplo, a prova comentada “O que realmente sabes sobre vinhos verdes” (2 de novembro) ou as “Conversas sobre Vinho” (26 e 27 de outubro e 1 e 2 de novembro) que serão moderadas pelos sommeliers Manuel Moreira e Rodolfo Tristão (este último que foi até há uns meses escanção principal do Belcanto, lugar agora ocupado pela jovem Nádia Desidério).
Ao longo destes dias de festa vários municípios portugueses — Grândola (25 de outubro), Peso da Régua (26 de outubro), Lagoa (30 de outubro), Palmela (31 de outubro), Anadia (1 de novembro), Açores (2 de novembro) e Santarém (3 de novembro) — vão apresentar receitas ou petiscos também eles com vinho e, claro, dar a conhecer os néctares mais representativos da sua região.
Também no dia 27 está programado o primeiro “Seminário com Vinho”, que se vai debruçar sobre a temática “O casamento entre a comida e o vinho” e contar com a participação de Paulo Amado, o diretor da Revista Inter, e Rodrigo Castelo, chef do restaurante Taberna Ó Balcão.
Finalmente também está em cima da mesa a formação “Vinho do Porto: Saber servir, vender melhor”, uma atividade direcionada a profissionais da área e promovida pelo IVDP – Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.
Como há de ser preciso comida para ensopar todo este vinho não há como não mencionar as já habituais tasquinhas típicas (12, no total) que vão mostrar o melhor que se encontra de norte a sul do país e ilhas, bem como outros 27 expositores de doçaria tradicional e conventual.
Como festa que é festa quer-se sempre em grande também os Municípios da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo vão voltar a marcar presença neste Festival Nacional da Gastronomia.
Os festivaleiros vão poder provar uma série de surpresas, sempre dentro do tema do vinho, claro, preparadas pelos municípios de: Almeirim ( a 24 de outubro), Golegã (a 25 de outubro), Salvaterra de Magos (a 26 de outubro), Cartaxo (a 27 de outubro), Rio Maior (a 28 de outubro), Chamusca (a 29 de outubro), Benavente (a 30 de outubro), Coruche (a 31 de outubro), Azambuja (a 1 de novembro), Alpiarça (a 2 de novembro) e, por último, Santarém (a 3 de novembro).
Os grandes chefs também estão em destaque e muito disso deve-se aos chamados Banquetes, cada um com capacidade para apenas 30 pessoas, que se vão espalhar ao longo dos 11 dias do festival. Na lista de cozinheiros marcam presença Rui Paula (estrela Michelin) a 25 de outubro, Chakall a 26, Óscar Gonçalves (estrela Michelin) a 31, João Correia e Rodrigo Castelo a 1 de novembro (numa homenagem às grandes cozinheiras de Santarém), e Justa Nobre no dia 2 de novembro.
Fonte: Sapo Viagens
No dia 29 de outubro o Festival vai voltar a ser palco da gala anual dos prêmios do Concurso Great Taste Awards, galardão que nasceu no Reino Unido, em 1994, e que se dedica à descoberta de produtos alimentares de qualidade excecional à promoção dos mesmos junto de profissionais e consumidores.
Um dia depois, a 28, será apresentado também o programa de atividades do Dia Nacional de Gastronomia, evento promovido pela Federação Portuguesa das Confrarias Gastronômicas e as Edições do Gosto e que em 2020 é decorrerá em Santarém.
No capítulo da animação musical não vão faltar referências, também, — há concertos de Jorge Palma, Três Bairros e muito mais — mas para os conhecer melhor (a eles e ao resto do certame), nada como espreitar o site oficial do evento.
Tradicionalmente, o brigadeiro rosa, como também pode ser conhecido o doce feito à base de leite condensado e saborizantes de morango, é chamado pela maioria da população brasileira de “bicho de pé”. Esse fato torna a proposta deste controversa, pois se foi criado no intuito de agradar a todos e tornar a vida mais alegre, por que ele tem o mesmo nome de um inseto?
Na verdade, trata-se de uma herança cultural, pois, antigamente, esse mesmo docinho era produzido a partir do morango in natura. Assim, o brigadeiro resultante apresentava pequenos pontos pretos, os quais eram provenientes das sementes da fruta, o que, consequentemente, resultou na assimilação com os bichos de pé.
Hoje em dia, o uso de gelatinas e outros produtos saborizantes de morango, como o famoso nesquik, dispensa a presença da fruta em si, perdendo a característica dos pontinhos pretos. Porém, mesmo com esse advento, o nome “bicho de pé” continuou na boca do povo.
Mas você sabia que, comercialmente, essa nomenclatura já tem dono?
A rede de doçarias, Amor aos Pedaços, a qual apresenta mais de 50 lojas espalhadas pelo país, graças ao seu sistema de franquias; registrou, em 1989, como marca patenteada o nome “bicho de pé”, de modo que apenas seus produtos possam ser vendidos oficialmente como brigadeiros bicho de pé. Devido a isso, vários outros estabelecimentos nomeiam como “brigadeiro rosa”, “moranguinho”, entre outros, de modo que possam atender à demanda dos clientes sem prejuízos legais.
E você? Já provou dessa preciosidade? Conte-nos como era chamado esse doce no local.
A título de curiosidade, caso você nunca tenha visto um bicho de pé antes (calma, ainda estou me referindo ao brigadeiro), clique aqui para encontrar a loja Amor aos Pedaços mais próxima e vá experimentar esse gostoso inseto.
O Ceará Organic Food Festival — Festival Internacional de Gastronomia Orgânica será realizado de 25 à 28 de setembro de 2019, em Fortaleza/CE. O festival é um evento de modalidade internacional que visa contribuir com a divulgação e disseminação de práticas gastronômicas voltadas para sustentabilidade, bem-estar e saúde.
O evento pretende reunir fornecedores e consumidores envolvidos nos processos produtivos e culinários da cadeia de alimentos orgânicos. Haverá espaço para pequenos produtores da agroecologia familiar apresentarem e comercializarem seus produtos, assim como grandes indústrias, restaurantes, Chefs, Universidades, experiências públicas, comidas regionais e caseiras.
O Festival se propõe a impulsionar novos estilos de vida, valorizando a agricultura familiar agroecológica, promovendo a criação de novos espaços de comercialização de alimentos orgânicos, resgatando os valores ligados aos hábitos da alimentação e apresentando novas concepções alimentares integradas a vida e à Terra.
No âmbito acadêmico, o festival terá espaço para apresentação de trabalhos científicos por painéis ou de forma oral nos seis Grupos de Trabalhos (GTs) que compõem a programação do evento:
1 Sustentabilidade Alimentar e Mudanças Climáticas;
2 Gastronomia agroecológica e biodiversidade;
3 Cultura alimentar, tradição e memoria;
4 Políticas públicas, pesquisa e inovação tecnológica em alimentação;
5 Empreendimentos gastronômicos inovadores e saúde planetária;
6 Soberania Alimentar, Produção Urbana, Nutrição e Saúde.
Confira abaixo, algumas fotos do evento de abertura e apresentação do Ceará Organic Food Festival, que ocorreu no dia 05 de Junho que estão disponíveis na página do Facebook:
Serviço: Ceará Organic Food Festival De 25 à 28 de setembro de 2019 Local: Fábrica de Negócios (Av. Monsenhor Tabosa, 740 – Centro, Fortaleza – CE, 60165-010) Ingressos: R$ 125,00 (meia) e R$ 250,00 (inteira) Submissão de trabalhos científicos: clique aqui
Quando falamos em Bahia, um dos primeiros pontos que vem à nossa mente é o maravilhoso Acarajé, não é mesmo? Imagina ter cerca de seis mil unidades desse quitute sendo oferecida gratuitamente em um dia?
Neste domingo (28), em Salvador, ocorre o 3º Festival de Acarajé que tem o intuito de homenagear a mulher negra latino-americana e caribenha.
Fonte da foto: NewsBa
O evento é organizado pela Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivos da Bahia (ABAM) com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). Nesta edição, foi realizado na Praça da Cruz Caída, em que a distribuição gratuita de acarajé começou às 11h.
O festival também tem como objetivo divulgar a cultura gastronômica de Salvador, dando visibilidade às baianas e à iguaria. A programação incluiu apresentações culturais, culinária e feira de empreendedorismo, além de uma roda de conversa para discutir temas como violência contra a mulher, racismo e empreendedorismo.
Participaram do bate-papo a secretária da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Rogéria Santos, a empresária, Rosemma Maluf e a advogada Mônica Kalile, além da pedagoga Maria Luíza Passos.
E aí? Está ansioso para a próxima edição? Participou dessa? Comenta abaixo como foi a experiência e compartilha com a comunidade gastronômica.