O Sabores da Cidade realiza neste sábado, 29/02, a partir das 9h, mais uma edição do Tour Sabores da Cidade pelo Centro de Fortaleza. As vagas são limitadas e custa R$ 65 por pessoa, incluindo quatro degustações. O ponto de encontro é a Praça do Ferreira, em frente ao Cine Teatro São Luiz, às 9h.
O tour começa com a história da praça e uma degustação de café na Cafeteria Santa Clara, ao lado do Cine Teatro São Luiz. E… que tal um pastel com caldo de cana? Direto da cafeteria, o grupo segue para uma das pastelarias mais tradicionais da cidade: Leão do Sul.
Na sequência, o destino é a Praça dos Leões para conhecer histórias, monumentos e prédios do local. A próxima parada será no Raimundo do Queijo, com degustação de queijo, paçoca, castanha e cajuína. O roteiro segue pela Catedral de Fortaleza, Passeio Público e, por fim, degustação de feijoada.
Fonte: Sabores da Cidade
Tour Sabores da Cidade
A 1ª edição aconteceu em abril de 2019, em comemoração ao aniversário de 293 anos da capital cearense, como parte das comemorações de 10 anos do Sabores da Cidade. Além do tema “Centro de Fortaleza”, já foram realizados os tours Pizzas de Fortaleza e Doces e Cafés da Varjota.
“O objetivo principal é compartilhar boas experiências gastronômicas em Fortaleza com roteiros personalizados e guiados por ótimas histórias e comidas”
Destaca Izakeline Ribeiro
Fonte: Sabores da Cidade
Tour Sabores da Cidade Serviço
Centro de Fortaleza 29/02/2020 – sábado – das 9h às 12h Ponto de encontro: Cine Teatro São Luiz – Praça do Ferreira.
Roteiro: Praça do Ferreira, Cafeteria Santa Clara (Cine Teatro São Luiz), Leão do Sul, Praça dos Leões, Raimundo do Queijo, Catedral de Fortaleza, Passeio Público.
Vagas limitadas – R$ 65 por pessoa (inclui todas as quatro degustações). Maiores informações, inscrições e pagamento: pelo WhatsApp (85) 98106-5386 ou Airbnb (clique aqui).
Sabe quando uma ideia muito boa surge e falamos “como não pensei nisso antes?”. É o que se passa na cabeça dos nordestinos desde que a Pardal lançou o picolé de Cajuína São Geraldo no dia 14 de Janeiro.
Para saber mais sobre esse “rebuliço todo”, como diriam os nordestinos; nesta última quinta-feira, 16, conversamos com a Engenheira de Alimentos, Cinthia Rebouças, criadora do sabor de picolé que deu o que falar desde o seu lançamento.
Trabalhando na empresa de picolés Pardal há 10 anos, a Engenheira de Alimentos dividiu com a equipe Achou Gastronomia como foi toda a experiência e o desenvolvimento do picolé que carrega consigo tantas memórias e tanto da cultura nordestina.
Fonte/Foto: Equipe Achou Gastronomia
Na Pardal, no início do ano, há reuniões em que as equipes se unem para definir futuros sabores de picolés; e em uma dessas reuniões, no início do ano passado, foi lançada a ideia de Cinthia em fazer um picolé com o sabor do refrigerante São Geraldo.
Mas qual a fagulha geradora dessa ideia? Perguntamos à engenheira, que respondeu:
“Porque cajuína São Geraldo, pra mim, remete muito à minha infância. Mas principalmente, às férias dos meus sobrinhos que moram em São Paulo. Quando eles vêm pra cá e se juntam aos meus outros sobrinhos e à família toda, não pode faltar nem picolé Pardal no freezer e nem refrigerante São Geraldo. Então pensei… por quê não juntar tudo isso? Por que não fazer um picolé da pardal com sabor São Geraldo? Aí a gente entrou em contato com eles e o pessoal da cajuína foi super receptivo. Rapidamente vieram ao nosso encontro, na fábrica, no dia seguinte, e aí começou a nossa história.”
Não foi um processo fácil. Foram realizados 18 testes até que o produto chegasse no ponto certo; além disso, o xarope foi desenvolvido especialmente pela São Geraldo para a produção do picolé pela engenheira de alimentos da empresa de refrigerantes, Katiana Feitosa, juntamente ao químico Edson Bezerra. Tudo para que o objetivo fosse atingido:“sentir a cajuína na primeira mordida do picolé”.
Foram aplicados testes de análises sensoriais do produto à equipe da Pardal e à equipe da São Geraldo, para que o produto chegasse ao sabor desejado. Quando atingido o objetivo, o picolé foi levado como projeto piloto para produção industrial, pois até então estava sendo feito de forma manual, em laboratório.
O produto foi finalizado em dezembro de 2019, mas foi decidido que seria lançado apenas em janeiro de 2020, pois daria tempo de as embalagens chegarem e a época do Natal passar. Toda a identidade de marca do picolé foi desenvolvida por Nelson Rocha e foi pensada estrategicamente para que à primeira impressão, o produto já fosse identificado visualmente como o refrigerante São Geraldo.
Fonte/Foto: Equipe Achou Gastronomia
Quando perguntada sobre a maior dificuldade em relação à estrutura do picolé, Cinthia disse que “o sabor era o ponto chave”, pois para ela, esse foi sempre o maior desafio, fazer com que o consumidor, na primeira mordida, tivesse aquele impacto inicial e pensasse “meu Deus! É o mesmo que estar bebendo São Geraldo”.
Embora seja quem idealizou o sabor do picolé, por várias vezes Cinthia mostra a importância de falar que não foi um produto desenvolvido só por ela, mas por toda a sua equipe laboratorial e de produção da Pardal, que a ajudou muito, assim como a equipe da São Geraldo, Katiana e Edson.
Mesmo com toda a repercussão e a procura, a maior aprovação, para Cinthia, foi da sua sobrinha Beatriz, que ao provar o picolé, sem saber do que se tratava, disse “Eu não acredito, tia Cinthia! Eu to sentindo o gosto de São Geraldo!”. Os sobrinhos de São Paulo ainda não provaram.
Falando sobre a reverberação do caso, Cinthia compartilha com nossa equipe, o espanto com a repercussão do picolé. A demanda foi tão grande, que as vendas, que só seriam iniciadas no dia 20, foram antecipadas.
“Foi uma loucura. Pessoas vieram à fábrica em busca de comprar o picolé”
Cinthia compartilha ao Achou o sucesso do Picolé Pardal de cajuína São Geraldo
Haviam sido feitos 33 mil picolés para o lançamento, e já no segundo dia, cerca de 15 mil haviam sido vendidos e/ou distribuídos somente para Fortaleza. No Cariri, as pessoas perguntam com a mesma intensidade sobre os picolés, mas estes só serão lançados lá na quinta-feira, 23.
A desenvolvedora do sabor conta com alegria, que desde o lançamento, não se fala em outra coisa nas redes sociais cearenses que não seja sobre o picolé de cajuína. A equipe, que havia criado um grupo no aplicativo WhatsApp desde o início da fabricação do produto, não para de compartilhar todos os posts e as mensagens sobre o picolé. “O marketing está com tantas mensagens, que não estão conseguindo dar conta”, conta Cinthia. A demanda é tão grande, que no perfil de Instagram criaram um Story Destacado somente com as perguntas mais frequentes sobre o picolé, como revenda, onde encontrar o picolé, entre outras.
Caipilé de São Geraldo Fonte: Gustavo Linhares – Bulls Beer House
Alguns estabelecimentos já estão criando até produtos com o picolé, como é o caso do Bulls Beer House que criou a caipilé de São Geraldo, que seria o famoso drink caipirosca com o picolé pardal em sua composição. Mas a alegria é algo muito sutil, não é mesmo? O picolé é de edição limitada e só pretende-se manter em venda por seis meses. Então é melhor garantir logo o seu estoque particular. Os picolés podem ser encontrados em lojas da Pardal, supermercados, pela plataforma iFood, e em restaurantes e serviços de alimentação parceiros.
Para a equipe Achou Gastronomia, o picolé foi um produto sensacional que se tornou um case de marketing e vendas no mesmo dia em que foi lançado, mas que partiu de uma memória afetiva de uma comida, e talvez por isso, tenha tido tanto sucesso: ele falou a mesma língua que a cultura e identidade dos cearenses de todas as idades.
O que parecia impensável ou brincadeira das redes sociais, tornou-se verdade: a famosa marca de picolés Pardal, uniu-se à famosa marca de refrigerante de caju, São Geraldo, para lançar o tão sonhado picolé de cajuína!
O novo sabor de sorvete e passará a ser vendido a partir do dia 20 de janeiro em mercados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
No Instagram da Pardal, foram postadas imagens sobre o lançamento do produto
A parceria entre as duas empresas não surgiu esse ano. Desde março de 2019 as duas planejam a parceria. De lá pra cá, foram feitos diversos testes com o xarope utilizado no refrigerante até conseguir transportar o sabor para o sorvete.
“Não era possível simplesmente pegar o refrigerante e congelar”
Diz o gerente de marketing da Pardal, Erikson Nascimento. Para ele, o grande desafio foi conseguir deixar o picolé com sabor característico da São Geraldo.
Diversas pessoas e figuras públicas influentes postaram a experiência com o novo picolé em seus perfis de Instagram, levando os seguidores nordestinos à loucura. A própria Pardal, postou duas imagens antes do lançamento, instigando que viria coisa boa por aí: