Após 69 dias, sendo 49 dias de isolamento social e 20 dias de lockdown, o governador do estado do Ceará, juntamente com o prefeito de Fortaleza, lançam um plano de reabertura do comércio de forma gradual e lenta.
Os bares e restaurantes foram autorizados a funcionar apenas na segunda fase (22 de junho) do processo de flexibilização das atividades econômicas.
De acordo com a proposta do Governo, os estabelecimentos da alimentação fora do lar devem funcionar com no máximo 15 mesas para que se mantenha uma distância segura entre os clientes.
Porém, a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) do Ceará emitiu um ofício questionando tanto o dia da abertura quanto o número de mesas, pois de acordo com o empresário e presidente da entidade, Rodolphe Trindade, os restaurantes deveriam funcionar logo na primeira fase, visando atender aos trabalhadores que precisarão ter onde se alimentar.
“Em outros estados que já reabriram parte de sua economia, os que não colocaram os restaurantes abertos para atender os trabalhadores, tiveram grandes aglomerações em supermercados e padarias, o que ocasionou sérios riscos à saúde dos mesmos e possíveis aumentos nos índices de casos de contaminações”
Em relação a quantidade de mesas em cada estabelecimento, o ofício sugere que os restaurantes/bares funcionem apenas com a metade de sua capacidade, respeitando, assim, o distanciamento mínimo entre as mesas.
“Alguns vão ficar totalmente vazios nessa condição, não compensando sua reabertura, e outros menores ficarão superlotados”