O projeto ClicPrato realizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) em parceria com Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e com o auxílio da inteligência artificial visa avaliar a qualidade das refeições dos brasileiros através de fotos tirada pelo celular e contribuir para a melhoria da alimentação e da saúde da população.
A professora Dirce Maria Lobo Marchioni do departamento de Nutrição da FSP e coordenadora do projeto explica que os pesquisadores da área da nutrição e os da área de engenharia e inteligência artificial, com o auxílio das pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, irão combinar seus conhecimentos para qualificar as refeições dos brasileiros.
Ou seja, as fotos dos participantes serão recebidas e classificadas de acordo com o índice desenvolvido pelos pesquisadores que avalia a presença ou ausência de alguns alimentos ou grupos alimentícios, levando em conta, também, a técnica de preparo, além da proporção dos alimentos, entre outros parâmetros.
“Não é de hoje que sabemos que a alimentação influencia a saúde e ocorrência de doenças na população. No entanto, é um desafio diário saber se o que comemos está adequado e saudável. Esperamos que o conhecimento adquirido nesta pesquisa a partir da inter-relação nutrição, engenharia e inteligência artificial seja utilizado para a construção de instrumentos, como aplicativos, que ajudem nas ações de promoção da alimentação adequada e saudável”, destaca Josiane Steluti, pesquisadora e professora afiliada da Unifesp.
Para um melhor desempenho, a pesquisa precisa do envolvimento de pessoas de toda a região do Brasil, podendo ser fotos das refeições tanto do almoço quanto do jantar.
Para contribuir é preciso apenas fotografar o prato inteiro antes de começar a refeição, incluindo as bordas, e não colocando na foto bebidas e sobremesas. Depois, acessar o link da pesquisa e fazer o envio da imagem. Você pode enviar mais de uma foto por dia, durante vários dias.
Porém existem alguns pré requisitos para participar do estudo, o participante precisa ter mais de 18 anos e ser residente no Brasil. Os pesquisadores garantem que não há exposição dos dados enviados e que o processo é anônimo.
É possível acompanhar o projeto através de suas redes sociais Facebook e Instagram.