O milho é presença chave nas comidas típicas do São João, não é mesmo? Pamonha, canjica, mugunzá doce, mugunzá salgado, cuscuz, pé de moleque, bolo de milho, espiga de milho cozida, espiga de milho assada na brasa… Você já se perguntou o porquê? Para a resposta é preciso que saibamos: Qual a história do São João?
A tradição do São João veio com os europeus, que tinham o costume de celebrar a colheita dos cereais, principalmente o trigo, nos meses que correspondiam ao seu verão: Junho, Julho e Agosto. No mês de Junho, comemoravam também, os dias dos Santos Antônio, Pedro e João; então juntavam a colheita do trigo às festividades religiosas.
Quando vieram ao Brasil, os colonizadores quiseram continuar a tradição a que tinham em seu verão, porém o país não era bom produtor de trigo. Resolveram comemorar com pratos que tivessem o produto mais abundante do período: o milho, um produto muito consumido e cultivado pelos índios brasileiros.
No nordeste, o melhor período para cultivo do milho é justamente no período de abril a maio, pois o grão precisa de muita água para poder crescer. Por isso no São João, a presença do milho é mais forte ainda nesta região. “A tradição é plantar na semana de São José, mês de março, para colher em junho. Se chover no dia do santo, a colheita é garantida”, segundo o costume popular dos agricultores.
O grão é uma ótima fonte de ferro, potássio, fibras, sais naturais, óleos e açúcares e vitaminas. Ele ajuda a:
- Dar resistência aos ossos, dentes e tendões e essencial para o tecido muscular e prevenção ao câncer;
- Combater às doenças, principalmente as infecciosas;
- Combater o envelhecimento das células;
- Neutralizar a acidez do estômago e…
- O chá feito com o “cabelo” do milho ajuda nos tratamentos de doenças dos rins.
E aí? Deu água na boca e mal vê a hora de chegarem as festas juninas? Enquanto elas não chegam, conta pra gente: Qual seu prato preferido no São João?