O governo italiano iniciou a maior flexibilização do isolamento social desde o início da pandemia na última segunda feira (18), com a reabertura do comércio, bares, restaurantes, praias, atividades culturais, salões de beleza.
Mas para isso, as autoridades locais impuseram algumas regras como o uso de máscaras, manter a distância de um metro entre mesas, ou, então, que sejam colocadas barreiras entre as mesas, o atendimento deverá ser agendado e não haverá cardápio de papel.
Porém, tanto o primeiro ministro, Giuseppe Conte, quanto os governadores se mostram preocupados com a aglomerações de pessoas na “movida” (palavra que possui o sinônimo de vida noturna e “happy hour”).
Ontem (21), Conte afirmou ao uma idosa que lhe abordou na entrada do Senado que a curva epidemiológica pode subir novamente.
Em Pádua e Palermo existem registros de aglomerações em bares da cidade.
O governador de Vêneto, Luca Zaia, ameaçou fechar novamente bares, restaurantes e praias caso haja uma nova escalada dos contágios na região. O governador anunciou que divulgará um anúncio com regras para “happy hour”.
Já o prefeito da província de Benevento, Antônio Cappetta pediu que os locais proibissem a venda de bebidas alcoólicas após as 23h.
Em Milão, o prefeito Giuseppe Sala disse foi o primeiro a repreender os jovens, chamando sua atenção, mas afirma que a reabertura é um bom investimento para todos.
O governo da Itália afirma que o cronograma de reabertura está condicionado à evolução da situação epidemiológica no país, no qual a curva apresenta trajetória de queda há mais de um mês.
De acordo com a Defesa Civil, a Itália tem cerca de 227 mil casos e mais de 32 mil mortes na pandemia do Covid-19.