iFood Movimenta Economia Brasileira: Em um cenário de transformações significativas no consumo e nas relações comerciais, o iFood se destaca como um protagonista crucial para a economia brasileira, movimentando expressivos R$ 97 bilhões em 2022, revela a pesquisa “Impacto Socioeconômico do iFood”, conduzida pela renomada (Fipe) Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas a pedido da empresa e divulgado em dezembro de 2023.
Este montante impressionante representa um aumento substancial em relação a 2020, ano de referência anterior, quando a plataforma já tinha impactado a economia em R$ 57 bilhões. Tal crescimento é sintomático da crescente influência do iFood na dinâmica econômica do país.
O impacto direto e indireto desse ecossistema na produção de riqueza brasileira atingiu 0,53% do PIB, em comparação com os 0,43% registrados em 2020. Além disso, o efeito multiplicador desse impacto foi sentido na geração de empregos, com um notável aumento de 873 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, em 2022, representando 0,87% da população ocupada, em comparação com os 730 mil registrados em 2020.
A metodologia robusta da Fipe, conhecida como “análise de insumo-produto” onde o iFood movimenta economia brasileira:
Renato Schwambach Vieira, pesquisador assistente, ilustra a complexidade do levantamento, destacando os efeitos diretos, indiretos e induzidos na produção de riqueza e empregos.
Érica Diniz Oliveira, economista-chefe do iFood, enfatiza que o crescimento destacado na pesquisa está associado às estratégias inovadoras da empresa, como a inclusão de estabelecimentos como mercados, farmácias e pet shops, além da expansão para mais de 1.700 cidades brasileiras. Oliveira destaca o iFood Brasil como uma empresa de tecnologia que transcende o simples serviço de delivery, conectando e impactando positivamente diversos setores produtivos.
Desde 2019, observamos a consolidação do hábito de pedir comida via delivery no Brasil, evidenciada pelo estudo da consultoria Kantar, que revela uma penetração de 89% nesse mercado. Os brasileiros agora realizam, em média, um pedido a cada duas semanas, e o WhatsApp desponta como o principal meio para essas transações, seguido pelo iFood, ligações telefônicas e aplicativos dos próprios estabelecimentos.
Dados da ABF e da consultoria Galunion, divulgados em julho de 2023, corroboram a relevância contínua do setor de entrega. Noventa e três por cento das franquias de alimentação agora oferecem serviços de entrega, e o valor total desses serviços cresceu impressionantes 14% de 2021 a 2022.
O efeito multiplicador do setor é evidenciado pela história da Sr. Grão Cafeteria e Doceria, que planeja investir R$ 96.000 até o final de 2023 na ampliação de suas operações, destacando a entrega como fonte de receita com a mais alta taxa de crescimento.

Uma pesquisa da Fipe destaca que a cada R$ 100 gastos no aplicativo do iFood, são produzidos mais R$ 138 na economia brasileira. Além disso, os entregadores têm um impacto significativo, com um efeito multiplicador médio de 2,21 na economia, demonstrando uma influência positiva na geração de riqueza.
Embora os entregadores tenham ícones tornados do serviço de delivery, a intermediação da entrega pelo iFood começou apenas em 2018, evidenciando a constante evolução do setor. Atualmente, 61% dos pedidos são entregues por motociclistas contratados diretamente pelos estabelecimentos, enquanto 39% são atendidos por profissionais intermediados pelo aplicativo, enfatizando a característica de flexibilidade da “gig economy”.

O iFood não apenas entrega refeições, mas surge como um achado essencial para o desenvolvimento econômico, conectando setores diversos, impulsionando empregos e contribuindo significativamente para a dinâmica econômica do Brasil. Seu papel transcende o mero fornecimento de serviços de entrega, consolidando-se como um elemento-chave na configuração econômica atual do país, desde o movimento onde iFood lançou vale refeição que compete com a VR e Alelo.