(Fonte: Registro da Equipe de Saúde Celíaca, no seu perfil no Instagram)
Recente pesquisa realizada no Centro de Antropologia Molecular para o Estudo do DNA Antigo na Universidade de Tor Vergata, permitiu descobrir genes e comorbidades relacionadas a DC (doença celíaca), em esqueleto de jovem Toscana, cuja morte remonta há 2000 anos.
Foram analisados os dentes da jovem, que na época da morte tinha aproximadamente 20 anos e foi confirmada a presença de marcadores genéticos predisponentes à doença celíaca. Destaca-se que conforme os antropólogos a alimentação preponderante na época eram justamente os cereais, dos quais os que possuem presença de glúten.
Além disso outros achados chamaram a atenção dos pesquisadores, a jovem possuía sinais de desnutrição, provavelmente devido à má absorção de nutrientes, uma vez que ela foi encontrada envolta em jóias, que demonstram que pertencia a uma família rica, cujo acesso aos alimentos era facilitado.
A análise dos ossos demonstrou a presença de oesteoporose, outro sintoma relacionado a DC, além da hipoplasia do esmalte dentário e a baixa estatura (aproximadamente 1.40 mt).
Essa pesquisa ajuda a desconstruir a errônea ideia de muitos de que a Doença Celíaca é uma doença moderna, causada pela a mutação genética dos alimentos, ou ainda de que em 5 mil anos comendo trigo, só agora passou a existir a DC.
Fonte: Texto de Saúde Celíaca