Conselho da Starbucks nos EUA está em vista para o sindicato. Em uma reviravolta significativa no cenário corporativo dos Estados Unidos, o Strategic Organizing Center, uma coalizão de sindicatos liderada pelo Service Employees International Union (SEIU), expressou sua intenção de conquistar acordos no conselho da gigante do café, Starbucks. Este movimento surge em meio a crescentes discussões sobre tendências e condições de trabalho dentro da empresa.
Fontes confiáveis revelaram que o grupo sindical, que detém uma pequena participação na rede de cafeterias, incluiu três candidatos para assumir cargos de diretoria no conselho. A janela de indicação dos candidatos pelos acionistas para a próxima assembleia anual da Starbucks permanecerá aberta até sexta-feira desta semana.
Nos últimos dois anos, aproximadamente 360 das 9.380 cafeterias da Starbucks nos Estados Unidos votaram a favor de se unir ao sindicato Starbucks Workers United, filiado à SEIU. Este movimento representa uma crescente insatisfação entre os funcionários em relação às condições de trabalho e salários.
Comprometendo-se a abordar essas preocupações, a Starbucks anunciou recentemente um investimento maciço de US$ 1 bilhão em dedicação mais altos e benefícios para os baristas, numa tentativa de aliviar o esforço e melhorar a satisfação da força de trabalho.
No entanto, o Centro de Organização Estratégica alega que o conselho da Starbucks nos EUA falhou na supervisão do tratamento dispensado aos seus funcionários.
Este grupo sindical busca não apenas uma mudança tangível nas práticas trabalhistas, mas também uma presença ativa no órgão de governança da empresa para garantir que as promessas feitas se concretizem.
Em resposta a essas pressões, na segunda-feira passada, a Starbucks anunciou a formação de um comitê do conselho dedicado ao cumprimento de responsabilidades, incluindo supervisão regulatória e ambiental. Esta medida parece ser uma tentativa de apaziguar os críticos e demonstrar um compromisso renovado com a responsabilidade corporativa.
Enquanto isso, em um contexto internacional, no Brasil, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou um pedido de recuperação judicial apresentado pela SouthRock Capital, fundo de investimentos que opera como marcas Starbucks, Subway e Eataly no país.
Com uma ação avaliada em R$ 1,8 bilhão, o pedido foi protocolado na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo nesta terça-feira, 31. A empresa confirmou a negativa das liminares e declarou que “irá recorrer a esta decisão inicial e não definitivo”.
A Starbucks enfrenta, assim, desafios significativos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, com o cancelamento da Abertura do Starbucks em Fortaleza devido à Crise Financeira da South Rock conforme as dinâmicas sindicais e as complexidades financeiras se entrelaçam em um cenário empresarial em constante evolução. Estaremos atentos para trazer atualizações de acordo com a situação que se desenvolve.