(Foto:Divulgação.)
Se eu te contasse que existe um mundo vasto dessas delícias, cheio de diferenças e peculiaridades?
O chocolate é um produto derivado do cacau e isso já é um conhecimento público disseminado em massa, porém, o que muitos não sabem, é que cada lugar do mundo apresenta sua fórmula mágica para criar essa iguaria. Logo, encontram-se características semelhantes e, ao mesmo tempo, particulares em produtos com origens diferentes. Muitas dessas disparidades ficam a cargo da porcentagem de cacau e gordura deste presentes na composição, já que estes afetam diretamente a textura e o sabor do chocolate.
No Brasil, além do produzido propriamente no país, são importados chocolates belgas e suíços, sendo esses os mais conhecidos atualmente, com marcas famosas como a Callebaut e a Lindt. Pensando nisso, fique agora com uma breve apresentação de cada uma das nossas paixões:
Chocolates nacionais:
Segundo a Anvisa, no território brasileiro, é necessário que se tenha 25% de sólidos de cacau na sua formulação para que, assim, o chocolate seja reconhecido, de fato, como um. Além disso, no mercado em que está inserido, a gordura proveniente do cacau é mais cara que a vegetal, por exemplo, o que dá origem aos chocolates mais baratos encontrados aqui, os quais são, na maioria das vezes, ricos em açúcares e outros tipos de gordura. De forma geral, é interessante sempre conferir esses dados na embalagem do produto, para se ter uma melhor experiência ao saborear o nosso queridinho.
Chocolates belgas:
Um dos mais utilizados no mercado gastronômico para a produção de doces, esses chocolates apresentam, no mínimo, 35% de cacau na sua composição. Porém, vale ressaltar que a Bélgica não apresenta nenhum padrão, legalmente falando, acerca disso. Assim, a fama desses chocolates baseia-se no seu histórico de produtos de alta qualidade, ademais do reconhecimento do país como criador dos pralines (doces a base de chocolate recheados). Contudo, são reconhecidos por possuírem alta cremosidade e sabor marcante de cacau, o que chega a torná-los mais amargos.
De forma geral, são identificados pelo reduzido teor de leite e açúcar, e não tem a presença de gorduras vegetais, fatores que proporciona a conclusão: o chocolate belga é puro cacau.
Chocolates suíços:
Por último, mas não menos importantes, se tem a Suíça, responsável por um dos chocolates mais cremosos. Com 30% de sólidos de cacau, os suíços são reconhecidos pelo seu alto teor de leite, o que confere uma textura aveludada de derreter rapidamente na boca. Porém, a principal diferença desse chocolate para os demais, encontra-se no uso da técnica de conchagem, criada por Rodolphe Lindt.
Durante a produção, a massa do chocolate passa por um longo processo de mistura, agitação e aeração, sendo todo o tempo aquecida, para que mantenha sua forma líquida. Podendo durar de horas até dias, essa técnica é utilizada até hoje, sendo responsável pelo grande diferencial dos chocolates Lindt, por exemplo, que aperfeiçoam sua forma de produzir sempre que possível.
Foi graças a isso que surgiu a linha “Lindt Melt”, pois eles descobriram que a adição da manteiga de cacau durante a concha faz com que as partículas microscópicas tornem-se circulares, o que eleva radicalmente o potencial de derretimento do chocolate na boca.
Conclui-se, a partir disso, que o mundo dos chocolates é cheio de diversidades e, para nós, resta apenas aproveitar o que ele tem de melhor a oferecer.
Ou seja, o que você acha de criar um calendário para cada dia visitar um chocolate diferente? Deixe nos comentários o seu preferido, porque já te adianto: nós amamos todos!